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Após novela, GDF contrata empresas de alimentação hospitalar

Sanoli, empresa que domina o mercado há oito anos, continuará a abastecer a maioria das unidades de saúde. Licitação não ocorria há 13 anos

atualizado

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comida hospital
1 de 1 comida hospital - Foto: istock

Depois de reclamações sobre atrasos em pagamentos e de diversas ameaças de paralisação dos serviços, a Sanoli não é mais a única empresa responsável pelo fornecimento de refeições aos hospitais públicos do DF. Neste mês, a Secretaria de Saúde fechou contrato com outras duas empresas para a realização do serviço nas unidades de saúde. Mesmo menor, no entanto, o domínio da Sanoli continua, já que a empresa será a responsável pela alimentação de sete dos 12 hospitais da rede pública do DF.

As novas fornecedoras são a Cook Empreendimentos em Alimentação Coletiva, que vai atuar nos hospitais regionais de Brazlândia e Taguatinga, e a Vogue Alimentação e Nutrição, que ficará responsável pelos hospitais do Paranoá, Planaltina e Sobradinho. Todos os outros continuarão sendo abastecidos pela Sanoli, principalmente o Hospital de Base.

Segundo o GDF, o serviço está orçado em R$ 170 milhões por ano. Ainda de acordo com o Buriti, a Vogue Alimentação e Nutrição já começou a fornecer alimentação para o Hospital Regional do Paranoá desde 18 de junho, e deve começar a atuação no Hospital Regional de Sobradinho nesta quarta-feira (28/6).

Os contratos são fruto de uma licitação para o serviço que se arrastava desde 2015 no Tribunal de Contas do DF (TCDF). Há 13 anos não havia uma licitação para os serviços de alimentação em unidades de saúde públicas.

No ano passado, a concorrência passou por diversas idas e vindas na Corte. A Nutrindus, empresa vencedora de oito dos 12 lotes da licitação, foi afastada do processo após recomendação do TCDF. Como o Metrópoles mostrou, a companhia é alvo de uma investigação da Polícia Civil do Maranhão por falsidade ideológica e teria fraudado um atestado para participar da licitação no DF.

Em outubro, o Ministério Público de Contas do DF (MPC-DF) chegou a recomendar a suspensão do edital por suspeita de irregularidades no orçamento previsto para o serviço. De acordo com a procuradoria, não havia garantias de que o preço havia sido tomado de forma justa. Os conselheiros, no entanto, permitiram a continuidade do processo.

Sanoli
Com a saída da Nutrindus, parte dos lotes destinados à empresa ficou com a Sanoli. Nos últimos oito anos, a companhia foi a única fornecedora de refeições para os hospitais públicos da capital federal. Os serviços eram prestados com a renovação de contratos emergenciais e a empresa recebia o pagamento por meio de verbas indenizatórias.

Apesar de antiga, a relação entre a Sanoli e o Governo do DF nem sempre foi amistosa. No ano passado, a empresa ameaçou, pelo menos três vezes, paralisar os serviços por falta de pagamento. O GDF, no entanto, negava atraso nos repasses.

Confira abaixo a divisão das empresas que vão fornecer alimentação aos hospitais públicos do DF:

Reprodução/Agência Brasília

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