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Corregedor da Câmara Legislativa finaliza parecer sobre Liliane Roriz

Rafael Prudente diz que vai entregar o relatório final dos processos que pedem a cassação da distrital até o dia 3 de outubro. Ele garante que os documentos contêm “elementos claros da acusação”

atualizado

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CLDF/Divulgação
Rafael prudente editada
1 de 1 Rafael prudente editada - Foto: CLDF/Divulgação

O corregedor da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (PMDB), disse nesta terça-feira (13/9) que vai entregar até o dia 3 de outubro o relatório final sobre os pedidos de cassação da distrital Liliane Roriz (PTB). A distrital responde a três processos por quebra de decoro parlamentar.

Segundo Prudente, todos os processos estão completos e contêm elementos claros sobre a acusação, mas não quis adiantar nenhum detalhe sobre o parecer. “Eu vou entregar até 3 de outubro. Se ficar pronto antes, não vou segurar “, afirmou o corregedor.

Nesta segunda-feira (12/9), o advogado Eri Varela entregou a defesa prévia de Liliane à Corregedoria da Casa. O documento de 69 páginas foi protocolado um dia antes do prazo regimental a que ela tinha direito e, agora, será analisado por Prudente. O advogado diz que não existe justificativa para a cassação e que a deputada “não cometeu nenhum ato que fira a ética parlamentar, menos ainda o decoro da Câmara Legislativa.”

O embasamento dos processos é a condenação em primeira instância da família Roriz, incluindo Liliane, acusada de ter recebido apartamentos em um prédio de Águas Claras em troca de facilidades concedidas em empréstimos feitos pelo Banco de Brasília (BRB) à construtora WRJ. O esquema teria ocorrido em 2006, ano em que Joaquim Roriz ainda governava o Distrito Federal.

Liliane Roriz é um dos pivôs da Operação Drácon, que revelou suposto esquema envolvendo emenda liberada pelos distritais para a saúde pública do DF. O escândalo derrubou toda a Mesa Diretora da Casa.

Nesta terça, Rafael Prudente também falou sobre a situação de Celina Leão (PPS), que é alvo de pedidos de cassação na Casa. O corregedor diz que sua proximidade com a presidente afastada da Câmara não o impede de analisar o caso dela ou de outros parlamentares que tiveram os nomes envolvidos na Operação Drácon. “Sou amigo de todos os deputados e me dou bem com todos eles. Não vejo problema algum em analisar e nem vou favorecer ninguém”, disse o distrital.

 

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