Justiça ouve acusados de matar servidor na porta de escola no Guará
Trio foi preso 15 dias depois de assassinar Eli Roberto Chagas e roubar o carro dele. Testemunhas também irão depor em audiência que começa nesta quarta-feira (27/4)
atualizado
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A Vara Criminal e do Tribunal do Júri do Guará realiza nesta quarta e quinta-feiras (27 e 28/4) audiência de instrução e julgamento dos acusados de matar o servidor do Senado Eli Roberto Chagas, no dia 2 de fevereiro deste ano, enquanto ele esperava os filhos saírem da escola no Guará. Ele foi baleado e teve o carro, que acabara de retirar da concessionária, roubado. Além dos acusados, serão ouvidas as testemunhas arroladas no processo.
Por se tratar de latrocínio (roubo seguido de morte), o caso será apreciado pela Vara Criminal (órgão competente para julgar feitos dessa natureza) e, após a instrução, a juíza, em momento oportuno, dará a sentença.Filype Espíndola, 22 anos, acusado de matar o servidor; Milton Espíndola, 25, irmão de Filype, que ajudou na fuga; e Márcio Marçal, 35 anos, cabeça da quadrilha, foram presos em Valparaíso (GO), no dia 17 de fevereiro, numa casa alugada. O trio era especializado no roubo e desmanche de veículos.
Em depoimento á polícia no dia em que foi preso, Filype Espíndola disse que atirou no servidor porque a vítima se escondeu logo após entregar a chave do carro e teria reagido ao assalto. “Pensei que ele estava armado”, contou em vídeo gravado por policiais.