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Jovem morta em Samambaia já tinha registrado ocorrência contra ex-namorado por violência na Deam

O assassino chegou a mandar uma mensagem pelo WhatsApp para um amigo, pedindo que ele entendesse o que iria ocorrer

atualizado

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Assassinada a tiros pelo ex-namorado que queria reatar o relacionamento, Jane Carla Fernandes Cunha Cunha, 20 anos, já tinha registrado uma ocorrência contra Jhonata Pereira Alves, 23, na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), este ano. O fato está registrado como Lei Maria da Penha (violência doméstica), por ameaça e lesão corporal. Jane faria 21 anos na próxima terça-feira (15).

A jovem recepcionista de um escritório de advocacia terminou a união com seu algoz há cerca de um mês e foi morar na casa da mãe, na quadra 507 de Samambaia. Na tarde deste sábado (12/3), Jhonata entrou armado na residência depois que uma criança abriu a porta. Ele estava disposto a por fim na vida dela e se matou em seguida. Tudo foi premeditado.

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Segundo um amigo dele que prestou depoimento na 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia), Jhonata enviou para ele uma mensagem via WhatsApp dizendo que “independente do que acontecer, você é prova que não foi por maldade, mas sim porque não sei, não sei viver, sem ela”. O colega disse ainda que nos últimos tempos o rapaz estava deprimido e que não sabia que ele tinha uma arma.

De acordo com a PM, Jhonata entrou na casa armado e logo procurou Jane, que tentou se esconder no banheiro, mas foi baleada nas costas e na cabeça. Em seguida, o rapaz deu um tiro na própria cabeça e morreu. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi a primeira a chegar ao local. Jane ainda estava viva. Eles tentaram reanimá-la, mas não conseguiram.

Amigos e parentes dos casal se reuniram na porta da casa onde a tragédia ocorreu e entraram em desespero. No final da tarde, a Polícia Militar precisou intervir e separar uma briga entre eles.

 

Daniel Ferreira/Metrópoles
Os corpos dos jovens foram retirados da casa no início da noite deste sábado, após a perícia

 

Mais de 40 familiares e amigos do casal passaram horas em frente da porta da casa onde ocorreu a tragédia. O clima era de desespero. Eles não acreditavam que os dois estavam mortos. Sem querer se identificar, falaram que Jhonata não tinha nenhum histórico de violência.

O caso ocorreu menos de 30 horas depois do assassinato da estudante Louise Ribeiro, também de 20 anos. Ela foi morta de forma cruel por Vinícius Neres, 19 anos, colega do curso de biologia na Universidade de Brasília (UnB), que não queria manter um relacionamento com ele. O jovem confessou o crime e levou a polícia até o local em que deixou o corpo e o queimou parcialmente. Vinícius teve a prisão preventina decretada pela Justiça neste sábado, mesmo dia em que Louise foi enterrada.

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