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Diretor da PCDF afirma que delegados afastados atrapalhavam a gestão

Em entrevista ao Metrópoles, Eric Seba explica os motivos do rearranjo na cúpula de delegacias estratégicas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após o grande rearranjo que fez no comando de delegacias circunscricionais e especializadas da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o diretor-geral da corporação, Eric Seba, falou sobre os motivos que o levaram a afastar delegados experientes de cargos de chefia. Em entrevista ao Metrópoles, Seba foi contundente ao afirmar que havia uma corrente dentro da Polícia trabalhando contra a administração e causando transtornos à população.

Segundo Seba, as exonerações publicadas no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (31/3) foram cirúrgicas. “De forma alguma, houve perseguição ou vingança. Não tomamos decisões pessoais”, afirmou.

Eric Seba admitiu que alguns colegas retirados de cargos estratégicos eram “muito bons profissionais”. Mas o diretor avaliou que eles passam por um momento difícil e não mantêm uma “postura estável”. Em um momento mais enfático, chegou a dizer que alguns desses delegados têm de se tratar: “Talvez estejam precisando buscar um pouco da ajuda divina, de Deus. São pessoas espiritual e mentalmente doentes”.

O diretor-geral avisou que não aceitará interferências internas ou externas no comando da corporação e disse que, a partir dos ajustes recentes, a Polícia Civil terá mais chances de melhorar os serviços prestados à população.

Ao falar sobre as necessidades da própria instituição, que trava um embate em busca de paridade com a Polícia Federal, Seba avaliou que tem feito o possível junto ao comando do governo. Ele pediu paciência aos colegas e fez previsões otimistas sobre o desfecho das negociações: “Vamos chegar a um acordo. Só precisamos ter compreensão do momento que atravessamos”.

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