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Temer só vai indicar novo ministro após definição de relator da Lava Jato

Presidente da República compareceu neste sábado (21) ao velório do ministro do STF. Michel Temer disse que Teori era “homem de bem”

atualizado

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RODRIGO SOUZA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
CHEGADO DO CORPO DO MINISTRO TEORI ZAVASCKI.
1 de 1 CHEGADO DO CORPO DO MINISTRO TEORI ZAVASCKI. - Foto: RODRIGO SOUZA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Michel Temer participou neste sábado (21) do velório do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, realizado na sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre (RS).

Durante sua fala à imprensa, Temer anunciou que só vai indicar um novo ministro para ocupar a cadeira vaga no Supremo depois que a relatoria dos processos da Operação Lava Jato estiver definida. “Só depois que houver a indicação do relator”, disse.

Sobre a trágica morte de Teori, Michel Temer caracterizou a perda como “lamentável” para o país e, no particular, para a classe jurídica e para o Poder Judiciário. O presidente da República disse que ele era “um homem de bem” e que o país precisa de mais pessoas com a “competência pessoal, moral e profissional” do ministro. “Que Deus o conserve na nossa memória (…) e na memória dos brasileiros como um exemplo a ser seguido”, registrou.

Temer viajou ao Rio Grande do Sul acompanhado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e do ministro das Relações Exteriores, José Serra.

Homenagens
Mais cedo, amigos, familiares e membros do Legislativo, Executivo e Judiciário prestaram homenagens a Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo na quinta-feira (19). Entre os que compareceram, o colega de Corte ministro Dias Toffoli e o juiz Federal Sérgio Moro, responsável pelos processos envolvendo a Lava Jato na Justiça Federal do Paraná.

Toffoli afirmou que Teori será lembrado pela simplicidade e humildade. Moro, por sua vez, destacou a importância do trabalho do ministro e dos processos que Teori julgava. Ele afirmou que o magistrado foi “um verdadeiro herói” e que “há uma grande desolação na magistratura”.

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