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Após colocar tornozeleira eletrônica em GO, Rocha Loures vai pra casa

A ordem de prisão foi revogada na noite de sexta-feira (30/6) pelo ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF)

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Rocha Loures deixa prisão em Brasília na manhã deste sábado
1 de 1 Rocha Loures deixa prisão em Brasília na manhã deste sábado - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) deixou a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, na manhã deste sábado (1º/7) por volta das 9h40. A ordem de prisão foi revogada na noite de sexta-feira (30/6) pelo ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF).

Loures (PMDB-PR) foi até a cidade de Goiânia (GO) para colocar tornozeleira eletrônica. Em seguida, voltou a Brasília e chegou em casa por volta das 16h. Ele mora num condomínio de luxo no Lago Sul.

A PF não dispunha do equipamento, que foi cedido pelo estado goiano para o cumprimento da decisão judicial. Ex-assessor especial do presidente Michel Temer, Loures estava preso desde 3 de junho por suspeita de recebimento de propina da JBS. Ao permitir a soltura do “homem da mala”, o ministro, que é relator da Operação Lava Jato no STF, impôs uma série de restrições.

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Além de usar a tornozeleira, Loures terá de permanecer em sua residência entre as 20h e as 6h e não poderá sair nos finais de semana. O ex-deputado não pode deixar o país, além de estar proibido de entrar em contato com outros investigados, réus ou testemunhas do caso JBS.

Inicialmente, “o homem da mala” ficou recolhido na Papuda. Sua defesa alegou que na penitenciária de Brasília ele corria risco de vida. O ministro Fachin determinou a transferência do ex-assessor de Temer para a custódia da Superintendência da PF no Distrito Federal.

Investigação
Loures e o presidente Michel Temer foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva. O ex-deputado foi filmado em São Paulo após receber de um executivo do Grupo J&F – controlador da JBS -, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, uma mala com R$ 500 mil. Segundo Joesley, Loures foi indicado por Temer para intermediar interesses do grupo. (Com informações da Agência Estado e Brasil)

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