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A pedido da defesa, PF adia depoimento de Rocha Loures para sexta (9)

O interrogatório do ex-assessor especial do presidente Michel Temer estava marcado para esta quarta. Foi o segundo adiamento

atualizado

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Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
rodrigo rocha loures
1 de 1 rodrigo rocha loures - Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

A Polícia Federal adiou mais uma vez o depoimento do ex-assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB) e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). O interrogatório estava, inicialmente, marcado para a manhã desta quarta-feira (7/6). Mas a PF atendeu pedido da defesa de Loures e agendou o depoimento para sexta-feira (9), às 9h.

De acordo com informações do G1, o advogado do ex-assessor de Temer, Cezar Bitencourt, afirmou que pediu às autoridades mais tempo para acessar todo o material das investigações. O criminalista acrescentou que, se a PF não adiasse o interrogatório, a orientação que daria era para Loures se manter em silêncio durante a audiência.

O silêncio ajudaria Temer, que é investigado no mesmo inquérito do seu ex-assessor por corrupção e tentativa de obstrução da justiça. Isso porque qualquer fala de Loures poderia influenciar o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que avalia se cassa ou não o mandato do presidente, nesta quarta.

Cezar Bitencourt alega que não teve acesso à íntegra das interceptações telefônicas feitas com autorização da Justiça ou às gravações realizadas pelo delator Joesley Batista, dono da JBS, segundo informações da Coluna do Estadão.

Foi o segundo adiamento. Preso no sábado (3), Loures deveria depor na segunda.

Prisão
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski negou na terça-feira (6/6) habeas corpus de Rocha Loures. O ex-parlamentar está preso por ordem do relator da Operação Lava Jato na Corte, ministro Edson Fachin.

O ex-deputado foi flagrado pela Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil na Operação Patmos, investigação baseada na delação premiada da JBS. O ministro atendeu a um pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo o procurador, a prisão de Loures é “imprescindível para a garantia da ordem pública e da instrução criminal”.

O pedido foi feito após o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio (PMDB-PR) voltar para o cargo de deputado federal pelo PMDB do Paraná. Com o retorno, Loures, que era suplente do colega, perdeu o foro privilegiado. (Com informações da Agência Estado)

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