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Ex-governador do Rio, Sérgio Cabral é denunciado pela 12ª vez

Agora, Cabral e os seus operadores são acusados por corrupção passiva na área de serviços especializados em produção de quentinhas

atualizado

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Memória/EBC
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1 de 1 cabral surpreso - Foto: Memória/EBC

O Ministério Público Federal, no Rio, denunciou nesta quarta-feira (28/6) o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), o empresário Marco de Luca, Carlos Miranda e Carlos Bezerra, apontados como operadores financeiros de Cabral. O ex-governador e os operadores são acusados por corrupção passiva na área de alimentação e serviços especializados e Marco de Luca é suspeito de corrupção ativa e organização criminosa.

Sérgio Cabral foi acusado 12 vezes na Lava Jato. Esta é a 11ª denúncia apresentada pela força-tarefa da Lava Jato no Rio contra Sérgio Cabral. Nesta acusação, além da condenação pelos crimes tipificados, o Ministério Público Federal pede reparação dos danos materiais causados, no valor mínimo de R$ 16,7 milhões, e dos danos morais coletivos, no valor de R$ 33,4 milhões.

A força-tarefa da Lava Jato, no Paraná, fez uma denúncia contra o peemedebista por propina de R$ 2,7 milhões sobre obras do Comperj. Nesta ação, o ex-governador foi condenado a 14 anos e 2 meses por corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com nova denúncia, Marco de Luca pagou, entre os anos de 2007 e 2016, R$ 16,7 milhões em propina a Cabral para obter benefícios em contratos com o governo do Rio de Janeiro. Foram contabilizados 82 pagamentos mensais a Miranda e Bezerra, no valor aproximado de R$ 200 mil. Para o Ministério Público Federal, a continuidade dos pagamento até a prisão de Cabral, mesmo após ele ter deixado o cargo, “demonstra a influência política que o ex-governador ainda exercia sobre a administração”.

A contabilidade da organização criminosa, registrada em anotações apreendidas durante a Operação Calicute com Carlos Bezerra, aponta uma série de registros com os codinomes utilizados para se referir a de Luca: “Louco”, “De Louco”, “Crazy”, “De Lucca”, “De Loucco”, “Loucco”, “Lucca” e “Luca”, alcunhas confirmadas em depoimento pelo próprio Bezerra. As quebras de sigilo decorrentes das investigações também registram a entrada e saída de pagamentos, encontros e ligações telefônicas entre de Luca, Bezerra, Miranda e outros integrantes da organização que respondiam diretamente a Cabral.

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