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Mãe emociona ao contar sobre morte do bebê com 28 semanas de gestação

Australiana publicou o relato em seu blog, com foto que mostra a primeira e última vez que segurou seu filho nos braços

atualizado

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1 de 1 beau1 - Foto: Reprodução

A foto mostra uma mãe, na sala de parto, segurando seu filho recém-nascido pela primeira vez, ainda enrolado em um tecido. A imagem é parecida com a que muitas mães guardam como lembrança da chegada do rebento ao mundo. No caso da australiana Laura Sheehan, no entanto, ela tem ainda mais significado: mostra a primeira, mas também a última vez em que ela segurou seu bebê nos braços.

A imagem foi compartilhada pela mulher em seu blog de maternidade com um texto emocionante sobre a descoberta de que o coração do caçula Beau havia parado de bater com quase 30 semanas de gestação. O texto se chama “born sleeping”, ou “nascido dormindo”, em tradução livre. O bebê morreu em 2014, mas Laura diz que queria contar a história para romper o tabu sobre o assunto.

Laura e o marido haviam acabado de se mudar da Austrália para a França e os dois haviam tido um dia cheio de compras de coisas para casa quando ela sentiu o bebê se mexer pela última vez.

“Ele se agitou tanto durante aquele passeio e por toda a noite, vivo, vibrante, inocentemente brincando com sua mamãe, como se estivesse rindo, feliz. Na verdade, aquela foi a última vez que eu realmente o senti mexendo”, escreveu. Ela estava há apenas dez dias no novo país quando perdeu o filho.

Ela relembra que, no hospital, durante o exame de ultrassom para checar a saúde do bebê, viu nos olhos do marido a alegria por ver o bebê pela primeira vez se transformar em desespero quando o médico disse, em francês, que não havia batimento cardíaco.

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Gritando e sem acreditar no que acontecia, escuto a voz do meu marido dizendo ‘não!’, desmoronando, se dobrando sobre seus joelhos, balançando para frente e para trás, lágrimas caindo pesadamente, quebrado, meu marido, agora com os braços ao meu redor, chorando, soluçando.

A imagem foi feita logo depois do nascimento. “A única forma de me preparar para o parto era me desconectar do meu corpo. Carregando aquele corpo sem vida, me senti como um caixão. A realidade era, honestamente, demais para aguentar então eu estava anestesiada, passando pelo parto para que eu pudesse chorar. Ele tinha ido embora. Sua alma tinha ido embora”, ela conta.

No texto, dedicado a Beau, ela conta que não passa um dia sem pensar no filho e que a história dele ainda não está terminada. “Eu te amo, mas já que não posso segurar na sua mão enquanto caminhamos por essa vida, eu carregarei para sempre sua linda alma no meu coração”, escreveu.

O texto completo pode ser conferido neste link, em inglês.

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