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Acusado de matar pai e filho no DF mandou carta com ameaças

Testemunhas relataram que o autor teria enviado uma carta para as vítimas fazendo ameaças. O envelope foi acompanhado de uma munição

atualizado

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Arquivo pessoal
morte
1 de 1 morte - Foto: Arquivo pessoal

Uma briga entre vizinhos no Jardim Botânico acabou com duas mortes na noite desta sexta-feira (8/12). Pai e filho se desentenderam com outro morador, identificado como Roney Ramalho Sereno, 43 anos, e foram assassinados a tiros.

Os disparos ocorreram por volta das 23h45. Anderson Ferreira de Aguiar, 49, morreu na hora. Atingido na cabeça, o filho dele, Rafael Macedo de Aguiar, 21, chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu ao dar entrada no hospital.

Vizinhos informaram à polícia que os desentendimentos entre os envolvidos se arrastam desde 2014. Segundo a polícia, tudo começou porque o autor instalou uma lixeira próximo à casa dos vizinhos mortos. Há informações de que Roney também sempre mandava os caminhões com materiais de construção estacionarem em frente à casa das vítimas.

Dentro da residência do acusado, na Quadra 2, Conjunto 7 da Estância Quinta da Alvorada, foram encontrados um revólver, uma pistola, uma espingarda e mais de 30 mil munições. Concursado do Ministério Público da União (MPU), Roney Sereno trabalhou como segurança no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e, em 2015, foi remanejado para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele faz parte de um clube de tiro. Anderson Aguiar era lotado na Presidência da República.

 

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A esposa do suspeito, que presenciou o crime, informou aos policiais que seu marido tinha pulado o muro dos fundos da casa para fugir. Ele foi encontrado pelos policiais do 21º Batalhão em um bar próximo à sua residência. O homem acabou preso em flagrante e conduzido para a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).

Carta
Funcionários do condomínio onde ocorreu o crime relataram à polícia que o autor dos disparos teria enviado uma carta para as vítimas fazendo ameaças. O envelope foi acompanhado de uma munição de arma de fogo. As testemunhas não souberam informar quando o bilhete foi entregue.

Em depoimento à polícia, a mulher de Roney Sereno relatou que Anderson era muito nervoso e sempre “implicava com coisas pequenas”, tais como objetos encostados no muro, na lixeira e veículos estacionados em sua porta.

Ela declarou, ainda, que os vizinhos jogavam fezes de cachorros em frente à sua residência, mas nunca imaginou que poderia chegar à situação extrema. A mulher ressaltou que não presenciou a briga e que acordou assustada com o barulho de disparos de arma de fogo.

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