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Tive contato com uma pessoa que está com Covid-19. O que devo fazer?

Ainda que os infectados vacinados não apresentem quadros graves, é importante tomar algumas medidas para evitar a disseminação do vírus

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Espirro - coronavirus
1 de 1 Espirro - coronavirus - Foto: Pixabay

Após os encontros, as viagens e os festejos que caracterizaram o final de 2021, é possível que surjam casos de Covid-19 entre pessoas próximas ou conhecidas com quem você tenha mantido contato nos últimos dias.

De acordo com informes feitos por laboratórios particulares e pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a circulação do coronavírus no Brasil voltou a crescer após a chegada da variante Ômicron.

A infectologista Maria Isabel de Morais Pinto, da rede de saúde Dasa, afirma que, ainda que os quadros clínicos agora não sejam tão graves quando acontecem entre vacinados, é necessário estar atento para a possibilidade de transmissão do vírus e, por isso, o mais indicado é realizar um exame para confirmar ou descartar a suspeita.

O exame mais indicado para o diagnóstico é o teste PCR, que deve ser feito ao menos cinco dias após o contato com a pessoa infectada. “A circulação do vírus pode alcançar outros com proteção menor, seja por não estarem vacinados ou por uma má resposta do sistema imunológico”, explica a médica.

Maria Isabel sugere que, além do teste para Covid, seja realizado também o exame para o vírus influenza, já que os dois têm sintomas parecidos e estão circulando intensamente no Brasil.

“É necessário que a pessoa faça o teste tanto da influenza quanto da Covid-19 porque a sintomatologia respiratória pode ser muito parecida. É importante que a pessoa seja diagnosticada corretamente até porque existe a possibilidade de ela estar infectada pelos dois vírus ao mesmo tempo”, afirma.

Isolamento mesmo para assintomáticos

Em seguida, caso a infecção por Covid-19 seja confirmada, a pessoa deve cumprir um isolamento de dez dias para evitar transmitir o vírus para outros. Neste período, ela precisa avisar todos aqueles com quem tenha tido contato antes do diagnóstico sobre a possibilidade de que eles também tenham sido infectados.

Maria Isabel de Morais Pinto comenta que o Centro de Controle de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, fez novas recomendações neste sentido, reduzindo o período de isolamento nos Estados Unidos de dez para cinco dias e que as mesmas orientações deverão ser adotadas no Brasil em breve.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

Uwe Krejci/ Getty Images
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

JuFagundes/ Getty Images

 

 

 

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