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Polícia procura piloto que fugiu após queda de avião de pequeno porte

Avião caiu perto do Aeroclube de Birigui, no interior de São Paulo; PM suspeita que o bimotor seria usado para buscar drogas no Paraguai

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Imagem colorida mostra avião em queda perto do aeroclube de Birigui - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra avião em queda perto do aeroclube de Birigui - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – As polícias Civil e Militar ainda procuram pelo piloto que fugiu após o avião de pequeno porte em que ele estava cair próximo ao Aeroclube de Birigui, no interior de São Paulo, na tarde dessa segunda-feira (4/3).

Para a PM, a principal suspeita é que o bimotor, de prefixo PR-NIB, seria usado para buscar drogas no Paraguai. O piloto fugiu do local antes da chegada dos agentes. Não há registro de feridos.

Ainda não se sabe a causa do acidente e nem os motivos pelos quais o piloto fugiu antes da chegada da polícia. Câmeras de segurança registraram o momento da queda.

Avião retirado de oficina sem manutenção

O avião bimotor modelo Baron 58 ano 1981 é da empresa Beech Craft. Ele foi retirado de uma empresa de manutenção de aeronaves após um desacordo comercial, sem ter recebido qualquer tipo de manutenção.

Em nota, a empresa de manutenção de aeronaves FMA disse, nesta terça-feira (5/3), que, em meados de 2022, a aeronave Baron de prefixo PR-NIB deu entrada no pátio da empresa, que está instalada no aeródromo de Birigui, a fim de ser regularizada: “Por desacordo comercial e falta de documentos, nenhuma realização ou manutenção foi dada na aeronave”.

Segundo a empresa, desde então o avião permaneceu no pátio da oficina, até que, na última sexta-feira (1º/3) um piloto que se apresentou apenas como “Cristian” , foi ao local e informou que iria retirá-la.

Um dos representantes da oficina informou, em entrevista à TV Tem, que o piloto fez um voo com a aeronave na sexta, retornou na segunda, dizendo que levaria a aeronave embora na quarta. Porém, ele fez um novo voo e ocorreu o acidente durante a tentativa de pouso.

“Ainda que sem manutenção e regularização, a empresa não tem autonomia de reter a aeronave, exceto por ordem judicial” , diz a nota da FMA. A empresa diz também que está à disposição das autoridades e não apoia qualquer conduta ilegal.

No site da Anac, o avião está com o Certificado de Aeronavegabilidade cancelado desde 2015 porque o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) está vencido. A aeronave também está com status de operação negada para táxi aéreo.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB), informou que investigadores do Seripa IV (Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), com sede em São Paulo, que é órgão regional do Cenipa, foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PR-NIB, em Birigui.

“Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação”.

Ainda de acordo com o que foi informado, a conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes.

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