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Morte de menina com sinais de estupro é investigada como homicídio

Polícia Civil de Guarulhos, na Grande São Paulo, investiga em quais circunstâncias a menina Beatriz, de 2 anos, foi ferida na cabeça

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Arquivo Pessoal
Em foto colorida criança branca com vestido rosa e coroa de princesa - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida criança branca com vestido rosa e coroa de princesa - Metrópoles - Foto: Arquivo Pessoal

São Paulo — A morte da pequena Beatriz Vasconcellos, de 2 anos, passou a ser investigada como homicídio pelo 9º Distrito Policial (DP) de Guarulhos, na Grande São Paulo.

A criança deu entrada com sinais de estupro no Hospital da Criança da cidade e a declaração de óbito aponta traumatismo crânio encefálico como causa da morte. Antes de ser investigado como homicídio, o caso era tratado como morte suspeita.

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O delegado Ricardo Kondo, responsável pelas investigações, afirmou ao Metrópoles, na manhã desta terça-feira (17/10), que aguarda o resultado final dos laudos do Instituto Médico Legal (IML). Para o policial, no entanto, não há dúvidas de que a criança morreu por causa de uma pancada na cabeça.

“Ouvimos a mãe da menina, uma segunda vez, e estamos querendo conversar com o namorado dela, para que ele nos ajude a esclarecer a situação”, disse Kondo.

Diego Felipe Santos Almeida, de 39 anos, desapareceu após prestar o primeiro depoimento à Polícia Civil, na madrugada em que Beatriz morreu.

Ele deixou um bilhete (veja abaixo) para a mãe da criança, Joyce Aparecida Vasconcelos, 37, no qual afirma que irá provar sua inocência.

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Como relevado pelo Metrópoles, a criança morreu na madrugada de domingo (15/10). Ela tinha hematomas pelo corpo e estava com as partes íntimas machucadas, indicando que teria sofrido violência sexual.

Em depoimento à Polícia Civil, a mãe da criança, afirmou que Beatriz passou mal, entre o fim da noite de sábado e início da madrugada de domingo. Na residência, localizada no bairro do Taboão, estavam Beatriz, a mãe dela e Diego, que vivia há pouco tempo no local.

A criança, segundo a mãe, teria tido convulsões e melhorado após um banho quente. Beatriz voltou a passar mal na madrugada. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada e levou a vítima, primeiramente, a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Transferência e morte

Na UPA, a criança recebeu o primeiro atendimento e foi transferida em estado grave para o Hospital da Criança, no centro de Guarulhos.

A equipe médica, segundo registros policiais aos quais o Metrópoles teve acesso, constatou que as partes íntimas da vítima estavam feridas, indicando abuso sexual. “Consta ainda que a vítima apresentava hematomas na região dorsal”.

A morte da criança foi confirmada instantes depois e comunicada à mãe, que ficou em estado de choque.

Já o namorado dela, de acordo com o documento policial, “não apresentou nenhuma emoção”.

Diego residia nos Estados Unidos e conheceu a mãe da vítima quando estava hospedado em um hostel, no qual a mulher trabalhava e do qual foi recentemente demitida, também em Guarulhos. Ele não havia sido localizado até a publicação desta reportagem.

Familiares ouvidos pelo Metrópoles afirmaram que a menina era quieta e tímida. Ela foi sepultada na tarde dessa segunda-feira (16/10).

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