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Manifestantes detidos na Alesp têm prisão convertida para preventiva

Quatro manifestantes foram detidos nessa quarta (6/12) após pancadaria durante votação da privatização da Sabesp na Alesp

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Juliana Arreguy/Metrópoles
Imagem colorida mostra policiais e manifestantes contrários à privatização da Sabesp brigando em sessão na Alesp - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra policiais e manifestantes contrários à privatização da Sabesp brigando em sessão na Alesp - Metrópoles - Foto: Juliana Arreguy/Metrópoles

São Paulo – Dois dos quatro manifestantes detidos na noite dessa quarta-feira (6/12) na Assembleia Legislativa (Alesp) tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva durante audiência de custódia realizada nesta quinta (7/12) no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

Hendryll Luiz e Lucas Carvente estavam entre os manifestantes contrários à privatização da Sabesp que entraram em confronto com a polícia na Alesp durante a votação para autorizar a privatização da estatal. Os dois tiveram a prisão convertida sob a acusação de agressão.

Além deles, Vivian Mendes e Ricardo Senese também haviam sido detidos no local, mas foram liberados nesta tarde mediante pagamento de fiança, fixada no valor de um salário mínimo, comparecimento mensal à Justiça e proibição de deixar a cidade por mais de oito dias sem avisar as autoridades.

Os quatro foram indiciados por associação criminosa, lesão corporal, danos ao patrimônio, resistência e desobediência. Eles deixaram a Alesp algemados e foram encaminhados ao 27º Distrito Policial, no Campo Belo, na zona sul da capital paulista.

Vivian é presidente estadual da Unidade Popular (UP), partido criado em 2019, enquanto os outros três são militantes da sigla. Em nota, a UP afirmou se tratar de “prisão politica e arbitrária” e disse que manterá a mobilização da militância até que todos sejam soltos e as acusações, retiradas.

“Não pode ser crime o direito de lutar pelo acesso a água e a manutenção deste recurso natural como patrimônio de todo o povo”, diz a UP.

Violência policial

A confusão teve início na galeria do plenário da Alesp, quando um grupo de manifestantes contrários à privatização da estatal tentou quebrar o vidro que separava a área do local reservado aos deputados.

Deu-se início a um confronto entre os manifestantes e a polícia, que revidou com cassetetes, spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Imagens de pessoas sangrando circularam pelas redes sociais, mas a Polícia Civil investiga se houve uso de sangue falso em meio à confusão.

Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) afirmou que “diante da alegação de violência policial, todos os custodiados foram encaminhados para a realização de exame de corpo de delito”.

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