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Warren revisa projeção e passa a estimar inflação dentro da meta

Atualização foi divulgada após IPCA-15 de julho. No resto do mercado, projeções de inflação também têm caído para perto do teto da meta

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Vinicius Schmidt/Metropoles
Mulher caminha com carrinho em supermercado - Metrópoles
1 de 1 Mulher caminha com carrinho em supermercado - Metrópoles - Foto: Vinicius Schmidt/Metropoles

Especialistas da Warren Rena, corretora do grupo Warren, revisaram de 4,80% para 4,70% a sua projeção para a inflação deste ano, o que colocaria o indicador dentro da meta para 2023.

A mudança no cenário projetado pela Warren foi comunicada em nota a clientes nesta terça-feira (25/7), após a divulgação dos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), tido como a “prévia” da inflação oficial. O IPCA-15 teve deflação de 0,07% em julho.

O resultado veio abaixo do consenso do mercado financeiro, que projetava queda menor, de 0,01%.

A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2023 tem centro de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos. Assim, a inflação está dentro da meta se atingir até 4,75%.

“Para frente, vemos que a inflação deste ano pode encerrar abaixo do teto da meta”, escreveu Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Rena. Já a projeção para 2024 foi mantida em 3,9% pela casa. A meta de inflação brasileira para 2024 é de 3%, com teto de 4,5%.

Na avaliação do cenário, a especialista chamou a atenção para uma melhora na inflação de serviços na prévia de julho. “A avaliação de que a abertura qualitativa em serviços foi melhor que o esperado confirma a nossa expectativa de que a desinflação dos núcleos e serviços continua”, disse Angelo.

Mercado segue reduzindo projeções de inflação

A possibilidade de a inflação em 2023 ficar dentro do limite da meta – ou muito próxima dela – ganha força em outras casas de análise e bancos no mercado financeiro.

No boletim Focus, que reúne a mediana das projeções, a estimativa é hoje de 4,9%, em dados fechados antes da divulgação do IPCA-15. O consenso tem caído semana a semana (no início de maio, superava 6%).

No governo, a última projeção oficial, divulgada em 19 de julho, era de IPCA em 4,85%. Na ocasião, o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, também ventilou a possibilidade de inflação dentro da meta.

“Há um aumento expressivo, eu diria, das chances de o IPCA terminar esse ano dentro do limite superior da meta de inflação. Essa perspectiva não estava no horizonte alguns meses atrás”, disse Mello.

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