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Redação da ata do Copom foi “feliz”, diz Galípolo após corte de juros

Galípolo avalia que ata de agosto foi transparente sobre debates. Reunião foi a primeira com a participação de indicados de Lula ao BC

atualizado

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Washington Costa/MF
Gabriel Galípolo
1 de 1 Gabriel Galípolo - Foto: Washington Costa/MF

O diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, comentou nesta terça-feira (15/8) a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que descreveu a decisão do colegiado em cortar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual na última reunião.

O corte de 0,5 p.p. veio acima do esperado pela maior parte dos agentes de mercado. Para Galípolo, a ata que relatou posteriormente o encontro foi “muito feliz” em explicitar o sentimento da diretoria e os debates sobre os rumos da política monetária.

A reunião de agosto do Copom foi a primeira com a presença de dois indicados pelo novo governo Lula – além de Galípolo, passou a integrar o colegiado o diretor Ailton de Aquino Santos.

Na reunião, foram cinco votos para um corte de 0,50 ponto (incluindo Galípolo e Santos) e quatro em favor de um corte menor, de 0,25 ponto. O presidente Roberto Campos Neto votou a favor do corte maior.

Em evento do Conselho Federal de Economia nesta manhã, Galípolo afirmou que os argumentos no debate e divergências entre os diretores foram “bastante válidos”.

“Foi uma atitude republicana de colocar na ata todos os pontos debatidos e analisados”, disse. “A redação da ata do Copom foi muito feliz.”

Próximos passos do Copom

Além disso, o diretor do BC e ex-secretário-executivo do ministro Fernando Haddad na Fazenda disse que houve “convergência” na decisão de cortar os juros, apesar do debate sobre o tamanho do corte.

Para a próxima reunião, o mercado aposta em novo corte de 0,50 ponto percentual, embora alguns agentes já ventilem a possibilidade de um corte de 0,75 ponto. A Selic está hoje em 13,25% e o consenso do mercado vê a taxa terminando o ano em 11,75%.

“Vamos seguir analisando expectativas, ancoragem da inflação, cenário internacional, reajustes de preços”, disse Galípolo.

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