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Novo recorde: puxada por Vale, Bolsa sobe forte e vai a 132 mil pontos

Depois de tropeçar na véspera, Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do país, subiu mais de 1% e voltou ao nível dos 132 mil pontos

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Imagem desfocada do painel da Bolsa de Valores do Brasil, a B3, com os números que refletem o desempenho das ações negociadas - Metrópoles
1 de 1 Imagem desfocada do painel da Bolsa de Valores do Brasil, a B3, com os números que refletem o desempenho das ações negociadas - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, fechou o pregão desta quinta-feira (21/12) em forte alta, superando os 132 mil pontos, em um dia marcado pela divulgação de importantes dados econômicos nos Estados Unidos.

O indicador encerrou o dia registrando ganhos de mais de 1% (1,05%), aos 132.182,01 pontos novo recorde histórico de fechamento.

Na máxima do pregão, o Ibovespa marcou 132.276,94 pontos.

O desempenho da Bolsa brasileira foi puxado pela forte alta das ações da Vale, que estão entre as mais negociadas no pregão. Os papéis da companhia avançaram mais de 3%, negociados a R$ 76,97.

Na véspera, depois de três sessões consecutivas nas quais bateu recordes de pontuação, o Ibovespa fechou em baixa de 0,79%, aos 130,8 mil pontos.

Com o resultado desta quinta, o Ibovespa acumula ganhos de 3,81% em dezembro e de 20,45% em 2023.

PIB dos Estados Unidos

O principal destaque do dia foi a divulgação do resultado da economia americana no terceiro trimestre deste ano. Segundo dados divulgados pelo Departamento do Comércio, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA avançou 4,9% entre julho e setembro.

O resultado, o maior desde 2021, veio abaixo das expectativas do mercado. O consenso Refinitv, que reúne as principais projeções, estimava uma alta de 5,2%.

Na primeira leitura dos dados do PIB, divulgada no fim de outubro, havia sido registrada uma alta exatamente de 4,9%.

No segundo trimestre, a economia dos EUA registrou alta de 2,1%, na base de comparação anual. No primeiro, o crescimento foi de 2%.

No mercado, há grande expectativa em relação ao possível início do ciclo de cortes da taxa de juros americana, a partir do ano que vem. Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), os juros ficaram inalterados pela terceira reunião consecutiva, no patamar entre 5,25% e 5,5% ao ano.

O Fomc, por sua vez, indicou três possíveis reduções de 0,25 ponto percentual ao longo de 2024, o que significa uma queda de 0,75 ponto percentual dos juros americanos no ano que vem. Entretanto, declarações de dirigentes do próprio Fed em sentido contrário têm preocupado os investidores e gerado dúvidas sobre uma efetiva redução dos juros na maior economia do mundo.

Com um mercado de trabalho forte e a atividade econômica resiliente, aumentam ainda mais as dúvidas sobre a política monetária e a possibilidade real de corte de juros. Nesse sentido, a aceleração menor do que o esperado da economia americana pode ser interpretada como uma boa notícia.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação e esfriar a atividade econômica.

Relatório de Inflação do BC

No cenário doméstico, os investidores repercutiram o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta manhã pelo Banco Central (BC).

Segundo a autoridade monetária, o PIB do Brasil deve fechar este ano com alta de 3% – ante 2,9% da estimativa anterior.

Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, a estimativa do BC para este ano foi reduzida de 5% para 4,6%.

“Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca-se, no cenário de referência, a redução significativa da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior da meta para 2023 (4,75%) que passou de cerca de 67% no relatório anterior para 17% neste relatório”, diz o BC.

Para 2024, de acordo com o BC, a inflação no Brasil deve ficar em 3,5% (mesma estimativa do relatório anterior). Em 2025, a projeção para o IPCA subiu de 3,1% para 3,2%.

Dólar

O dólar, por sua vez, se manteve em uma trajetória de queda desde o início da sessão desta quinta. A moeda americana encerrou a sessão em baixa de 0,49%, negociada a R$ 4,887.

No dia anterior, o dólar subiu 0,96%, cotado a R$ 4,912. Com o resultado, acumula baixas de 0,08% no mês e 6,94% no ano.

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