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Inflação na Argentina bate 160% em novembro, maior índice desde 1990

Na comparação com o mês anterior, a inflação argentina ficou em 12,8%, uma forte aceleração ante os 8,3% registrados em outubro

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1 de 1 Imagem da bandeira da Argentina em pedaços - Metrópoles - Foto: Getty Images

A inflação anual na Argentina foi de 160,9% em novembro deste ano, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (13/12) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

Em outubro, nessa mesma base de comparação, o índice estava em 142,7%.

Na comparação com o mês anterior, a inflação argentina ficou em 12,8%, uma forte aceleração ante os 8,3% registrados em outubro.

O dado de inflação do mês passado veio acima das estimativas do mercado. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções, apontava índices de 158,5% (na base anual) e de 11,8% (mensal).

Com isso, a inflação acumulada da Argentina deve fechar 2023 no maior patamar desde o período de hiperinflação, na década de 1990. A alta deste ano ficará acima dos 84% alcançados em 1991.

Ainda de acordo com o Indec, o núcleo de inflação, que exclui a variação dos preços de alimentos e energia, foi de 13,4% em novembro.

Para combater a inflação, o Banco Central da República Argentina (BCRA) elevou a taxa básica de juros do país de 118% para 133% ao ano, em meados de outubro. Nesta quarta, a autoridade monetária anunciou que manterá os juros no atual patamar.

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