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Caixa e BB fazem 1ª transferência por Drex entre bancos públicos

O Drex, a futura moeda digital brasileira, está em fase de testes. Transferência foi feita nos dias 30 e 31 de agosto, informaram os bancos

atualizado

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Imagem de notas de real, estilizadas e "ambaçadas", com um fundo preto, ilustrando o Real Digital - Metrópoles
1 de 1 Imagem de notas de real, estilizadas e "ambaçadas", com um fundo preto, ilustrando o Real Digital - Metrópoles - Foto: Getty Images

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) realizaram a primeira transferência de recursos entre bancos públicos por meio do Drex, a futura moeda digital brasileira.

Atualmente, o Drex ainda está em fase de testes. Tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil participam do projeto piloto implementado pelo Banco Central (BC).

A transferência foi feita nos dias 30 e 31 de agosto e envolveu reservas bancárias das duas instituições. Inicialmente, os valores foram transferidos da carteira do Banco do Brasil para a Caixa. Em seguida, fizeram o caminho inverso.

“A colaboração entre as nossas instituições representa um compromisso com a inovação e a modernização do setor financeiro. Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis”, diz a presidente da Caixa, Maria Rita Serrano.

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, classificou o teste realizado com a Caixa como “mais um passo importante” para o projeto da moeda digital do país. “Isso demonstra nossa capacidade de incorporar novas tecnologias e inovações aos nossos modelos de negócio”, afirma.

A primeira fase do processo de implementação do Drex será concluída apenas em maio de 2024, de dois a três meses depois da data estipulada no cronograma inicial.

Drex

O Drex será a primeira moeda digital oficial do Brasil. Em linhas gerais, trata-se de uma representação da cédula física do real, só que disponibilizada em uma plataforma 100% digital.

A futura moeda digital seguirá exatamente os mesmos fundamentos e padrões de valor e estabilidade que vigoram no caso do real físico. Ela será emitida pelo BC e funcionará com uma extensão da moeda física. Sua distribuição ao público será feita por meio de bancos e instituições de pagamento.

Segundo o BC, o Drex poderá ser utilizado em todas as atividades financeiras disponíveis atualmente, como empréstimos, seguros ou investimentos. Novas possibilidades de uso, como em “contratos inteligentes”, também são consideradas. No caso da venda de um veículo, por exemplo, não haveria a discussão se caberia ao comprador depositar o valor antes de pegar o carro ou se o vendedor teria de transferir os documentos antes de receber o dinheiro. Todo o processo seria feito instantaneamente, por meio de um contrato automatizado, o que reduziria a burocracia.

Ainda de acordo com a autoridade monetária, uma das diretrizes seguidas para a criação do Drex é a interoperabilidade – capacidade de um sistema de se comunicar com outro – com os meios de pagamento disponíveis atualmente.

Com isso, diz o BC, os usuários da moeda digital poderão fazer pagamentos em lojas, por exemplo, por meio de seu prestador de serviço de pagamento – seja um banco ou outra instituição autorizada pelo BC –, além do Pix.

Uma outra possibilidade de uso do Drex é na transferência de reais digitais para outras pessoas. Nessa transferência, esses valores poderão se transformar em um depósito bancário convencional e os beneficiários podem sacar o dinheiro em cédulas.

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