metropoles.com

Bolsa e dólar operam em queda com bancos e arcabouço fiscal no radar

Por volta das 11h50, o Ibovespa, principal índice da bolsa, recuava 0,3%, aos 101.671,22 pontos; dólar caía 0,57% e era negociado a R$ 5,24

atualizado

Compartilhar notícia

Internet/Reprodução
números na tela
1 de 1 números na tela - Foto: Internet/Reprodução

Principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa opera em queda nesta segunda-feira (20/3), acompanhando o movimento do mercado internacional, que reage com ceticismo à venda do Credit Suisse para o UBS.

Os investidores também seguem atentos ao cenário interno, com o possível anúncio, até o fim desta semana, da proposta de novo arcabouço fiscal pelo governo.

Por volta das 11h50, o Ibovespa recuava 0,3%, aos 101.671,22 pontos.

Na máxima do pregão até aqui, o índice foi a 102,3 mil pontos. Na mínima, caiu para 101 mil. O volume negociado na sessão é de R$ 5,8 bilhões.

Entre as ações mais negociadas no primeiro pregão da semana, destaque para a Vale, que subia 1,5%. A Petrobras, por sua vez, recuava 1,4%.

Na sexta-feira (17/3), o índice fechou em queda de 1,4%, aos 101,9 mil pontos. Com o resultado, o Ibovespa acumula perdas de 2,81% em março e de 7,07% em 2023.

Como noticiado mais cedo pelo Metrópoles, as ações do Credit Suisse e do UBS operam em forte baixa nesta segunda. Os papéis do Credit desabaram 60%, enquanto os do UBS caíram 16%.

Os principais índices das bolsas de valores da Ásia fecharam em queda. Na Europa, a maioria dos indicadores opera perto da estabilidade.

Dólar

O dólar também opera em baixa na primeira sessão da semana. Às 12h10, a moeda americana caía 0,57% e era negociada a R$ 5,24.

Na máxima do dia até aqui, o dólar foi a R$ 5,285. A cotação mínima foi de R$ 5,234.

Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 0,59%, a R$ 5,27. Com o resultado, a moeda acumula alta de 0,86% no mês. No ano, ainda tem perdas de 0,15%.

No cenário nacional, os investidores aguardam a apresentação da proposta de novo arcabouço fiscal pela equipe econômica. A nova âncora fiscal, que ainda precisa ser aprovada por Lula antes de seguir para análise do Congresso Nacional, substituirá o teto de gastos como instrumento de controle dos gastos públicos.

Após apresentar o arcabouço fiscal a Lula, na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, limitou-se a dizer que agora o encaminhamento do tema está sob responsabilidade do presidente da República. Em princípio, a equipe econômica tinha a intenção de anunciar à opinião pública os detalhes do plano antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que definirá a taxa básica de juros, na quarta-feira (22/3).

A resistência de setores do governo à nova âncora fiscal, no entanto, pode adiar esse cronograma. Lula disse aos seus ministros que gostaria de ver o projeto anunciado antes de sua viagem à China, no dia 24.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNegócios

Você quer ficar por dentro das notícias de negócios e receber notificações em tempo real?