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Bolsa dispara e dólar cai com decisão do Fed de manter juros nos EUA

Na tarde desta quarta (20/3), Ibovespa registrava alta de 1,26%, superando 129 mil pontos, e o dólar era cotado a R$ 4,97, abaixo de R$ 5,00

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Imagem de painel da Bolsa de Valores do Brasil - Metrópoles
1 de 1 Imagem de painel da Bolsa de Valores do Brasil - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O Ibovespa registrou um forte avanço na tarde desta quarta-feira (20/3), depois do anúncio feito pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que decidiu manter inalterada a taxa de juros nos Estados Unidos. Por volta das 16h30, o principal índice da Bolsa brasileira (B3) registrava alta de 1,26%, aos 129.135 pontos.

Pelo mesmo motivo, o dólar estava em queda, cotado a R$ 4,97, abaixo do patamar de R$ 5,00, em que a moeda americana vinha operando nos últimos dias.

Ao anunciar a manutenção dos juros, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Fed, o equivalente ao Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC) do Brasil, reafirmou a previsão de que ocorrerão três cortes dos juros nos EUA neste ano. 

Com isso, agentes do mercado animaram-se. Eles aumentaram de 55% para 62,3% as chances de o Fed iniciar em junho o ciclo de baixa da taxa americana. Isso segundo dados divulgados pela ferramenta CME Fed Watch, que capta as previsões dos analistas sobre eventuais cortes de juros promovidos pelo banco central dos EUA. 

Decisão unânime

Na tarde desta quarta, o Fed informou que manterá os juros da economia americana no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano. A decisão do Fomc foi unânime. Os integrantes do órgão consideram que “indicadores recentes sugerem que a atividade econômica tem se expandido num ritmo sólido”. 

O texto que comunicou a decisão destacou: “Os ganhos de emprego permaneceram fortes e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação diminuiu ao longo do ano passado, mas permanece elevada”.

Em entrevista depois do anúncio, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que não acredita que os juros nas economias desenvolvidas vão voltar a patamares tão baixos como os vistos antes da pandemia de Covid-19.

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