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BC quer ampliar Pix para pedágios, estacionamento e transporte público

BC diz ainda que o Pix deve ser usado em operações internacionais, possibilitando pagamentos entre empresas e de compras de bens e serviços

atualizado

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Marcello Casal JrAgência Brasil
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1 de 1 imagem colorida celular com pix na tela - Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O Banco Central (BC) anunciou nesta segunda-feira (4/9) que o Pix poderá ser ampliado para uso em pedágios, estacionamentos ou no transporte público.

A informação consta de um relatório sobre o Pix divulgado pela autoridade monetária.

“O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público”, informa o BC.

No relatório, a autoridade monetária também afirma que o Pix deverá ser usado em operações internacionais, possibilitando pagamentos entre empresas e de compras de bens e serviços no exterior.

Pix e crédito

Há algumas semanas, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que o Pix poderia se transformar em uma alternativa ao cartão de crédito.

As declarações do chefe da autoridade monetária foram dadas no contexto das discussões em torno do possível fim do rotativo do cartão de crédito.

No relatório divulgado nesta segunda, o BC diz que há possibilidade de “estabelecer regras padronizadas que viabilizem a utilização de mecanismos de garantia vinculados às transações de pagamento, possibilitando que o Pix seja utilizado para pagamentos a prazo ou parcelados, mitigando o risco de crédito do recebedor em eventuais situações de inadimplência do pagador”.

“Há, por exemplo, soluções que vinculam uma concessão de crédito pessoal à transação Pix e soluções que permitem o pagamento de uma transação Pix na fatura do cartão de crédito”, prossegue o BC.

“O BC monitora a evolução desse mercado e o uso dessas soluções, podendo, futuramente, caso julgue necessário, decidir pela criação de um produto único ou pela definição de regras mínimas a serem observadas pelas instituições”, conclui o relatório.

A autoridade monetária não deu maiores detalhes sobre a ampliação do Pix nem informou possíveis datas para as novas funcionalidades.

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