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Ucrânia vê indícios de uso de bombas de fósforo em ataque a Mariupol

O uso desse tipo de armamento é proibido pela Convenção de Armas Químicas, da Organização das Nações Unidas (ONU)

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Imagem de satélite mostra destruição em área residencial com muita fumaça após ataque aéreo da Rússia em Mariupol, Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Imagem de satélite mostra destruição em área residencial com muita fumaça após ataque aéreo da Rússia em Mariupol, Ucrânia - Metrópoles - Foto: Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies

O Ministério da Defesa ucraniano investiga indícios de que a Rússia utilizou bombas de fósforo em um ataque a Mariupol. O caso teria ocorrido na segunda-feira (11/4), mas as informações só foram divulgadas nesta terça-feira (12/4).

O uso é proibido pela Convenção de Armas Químicas, da Organização das Nações Unidas (ONU). A Rússia ainda não se posicionou sobre a acusação.

As bombas de fósforo são semelhantes a armas incendiárias e causam graves ferimentos. Elas são compostas por substâncias solúveis em gordura e, assim, provocam queimaduras profundas.

Caso fragmentos entrem na corrente sanguínea, pode haver falência múltipla de órgãos, e feridas já cobertas podem reabrir quando os curativos são retirados e o local fica exposto ao oxigênio. A ministra da Defesa do país, Hanna Malyar, confirmou a apuração, mas não divulgou detalhes.

Antes, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já havia acusado formalmente a Rússia de usar bombas de fósforo contra crianças.

Zelensky levou a denúncia para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), ao participar da reunião de cúpula, realizada em 24 de março, em Bruxelas.

“Nesta manhã, houve ataques com bombas de fósforo, e novamente morreram crianças, além de adultos”, frisou o líder ucraniano.

Guerra

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro. A guerra completa, nesta terça, 48 dias.

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