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Terremoto no Haiti deixa ao menos 304 mortos neste sábado (14/8)

O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, lamentou as mortes e decretou estado de emergência por 30 dias no país

atualizado

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1 de 1 haiti_terremoto - Foto: Reprodução/Twitter

Um terremoto de magnitude 7,2, registrado neste sábado (14/8), deixou ao menos 304 pessoas mortas e 1.800 feridas no Haiti, segundo balanço preliminar divulgado pela defesa civil do país. As cidades Cayes e Jérémie foram as mais afetadas pelo desastre. O abalo foi sentido também na República Dominicana, Cuba e Jamaica.

O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, lamentou as mortes e decretou estado de emergência por 30 dias no país.

“Meus sentimentos aos parentes das vítimas deste sismo que gerou tantas perdas de vidas humanas e materiais em vários departamentos do país”, escreveu Henry.

Mais cedo, um alerta de tsunami na região chegou a ser emitido, mas foi retirado pouco depois. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, não há mais risco de maremotos.

O presidente norte-americano, Joe Biden, designou Samantha Power, diretora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), para ajuda imediata no Haiti.

O epicentro do terremoto ocorreu a oito quilômetros de Petit Trou de Nippes, cerca de 150 km da capital Porto Príncipe, e a uma profundidade de 10 km.

À Folha de S.Paulo, o embaixador do Brasil em Porto Príncipe, Marcelo Baumbach, afirmou que não há brasileiros entre as vítimas da tragédia. As autoridades já entraram em contato com os residentes na ilha.

“O terremoto atingiu principalmente a região de Jérémie, onde as construções são mais precárias. Foi sentido também em Porto Príncipe, mas menos.”, disse. “A internet está funcionando na capital e tem sido o principal meio de comunicação para informar sobre o ocorrido”, completou.

Relatos de moradores do Haiti

O brasileiro Werner Elias Pereira vive em Porto Príncipe e contou ao Metrópoles sobre a apreensão dos moradores do Haiti sobre a falta de informações em relação ao terremoto.

“A gente não consegue fazer quase nenhuma ligação. Há muita demanda, segundo as companhias telefônicas”, disse. “Tenho amigos que ainda não tenho notícias. O país é pequeno, então todo mundo conhece todo mundo”, completou.

Assista o depoimento completo no vídeo abaixo.

 

 

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