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Eurodeputados dizem que Bolsonaro é “perigo à humanidade”

No dia em que o Brasil deve atingir a marca de 400 mil mortos por Covid-19, Parlamento europeu pediu investigação do presidente brasileiro

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em debate nesta quinta-feira (29/4), membros do Parlamento Europeu voltaram a fazer críticas ao Brasil pela gestão da pandemia da Covid-19, e eurodeputados defenderam investigação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo reportagem do jornalista Jamil Chade, do portal Uol, deputados de países da Europa expressaram preocupação com a situação enfrentada pelo Brasil.

Anna Cavazzini, deputada alemã do Partido Verde, ressaltou que o país tem quase 400 mil mortes pelo novo coronavírus e responsabilizou Bolsonaro pelo resultado, citando a negação à ciência.

“São quase 400 mil mortos no Brasil. É uma tragédia provocada por decisões políticas deliberadas. Para nenhum governo foi fácil. Mas tentar uma coisa, recusar é outra”, disse.

De acordo com Anna Cavazzini, desde o começo da crise “Bolsonaro se recusou a tomar decisões e rejeitou medidas cientificamente comprovadas. Ele reduziu a importância da pandemia, se opôs à vacinação e tentou ações em tribunas contra lockdown”.

Miguel Urban Crespo, eurodeputado espanhol, afirmou que a situação “dramática” do Brasil é resultado da “gestão criminosa de Bolsonaro”. “No lugar de declarar guerra ao vírus, ele declarou guerra à ciência, à medicina e à vida. As mortes seriam evitadas. Sua necropolítica e sua política da morte constitui um crime contra a humanidade que deve ser investigado”, assinalou.

“Hoje, Bolsonaro é um perigo para o mundo todo, e o povo brasileiro não merece”, ressaltou Crespo.

Para o espanhol Javi Lopez, Bolsonaro é “um risco para a vida dos brasileiros e para toda a humanidade”. “Estamos diante de um país que pode ser incubadora de novas cepas”, alertou.

A eurodeputada Katalina Cseh, da Hungria, repetiu diante do Parlamento frases de Bolsonaro, uma delas foi o pedido para que a população deixasse de chorar. “Nunca deveríamos chegar a esse ponto. Presidente optou por ser parte do problema”, alertou.

Na mesma linha, a francesa Leila Chaibi disse que “a política criminosa de Jair Bolsonaro não é inocente. A tragédia aumenta”.

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