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Em meio a apagão elétrico, manifestantes vão às ruas na Venezuela

Instabilidade política e falta de energia elétrica provocaram onda de manifestações neste sábado (9/3) nas ruas de Caracas

atualizado

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EDUARDO VERDUGO/ESTADÃO CONTEÚDO
Juan Guaidó participa de ato contra o governo Maduro em Caracas
1 de 1 Juan Guaidó participa de ato contra o governo Maduro em Caracas - Foto: EDUARDO VERDUGO/ESTADÃO CONTEÚDO

Manifestantes contrários e favoráveis ao governo de Nicolás Maduro, voltaram a medir forças nas ruas de Caracas com demonstrações organizadas pelo presidente do país e por seu opositor Juan Guaidó, auto proclamado presidente interino do país. As manifestações ocorrem dois dias após o apagão que deixou 90% da Venezuela sem energia elétrica. Guaidó pediu à população para se mobilizar “com mais força do que nunca”.

A onda de manifestações ocorre menos de uma semana após o retorno de Guaidó à Venezuela, após sua visita a cinco países da região (Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e Equador), em meio às ameaças da possível detenção. Por sua vez, os manifestantes pró-Maduro também foram para as ruas, a partir de uma convocação feita na última terça-feira pelo governante durante um evento para comemorar o sexto aniversário da morte de Hugo Chávez.

Apagão
Enquanto isso, um gigantesco apagão paralisa desde quinta-feira (7/3) várias atividades essenciais em grande parte da Venezuela, um problema que o governo de Maduro atribuiu a uma sabotagem orquestrada pelos Estados Unidos. Já os antichavistas atribuem os transtornos à corrupção e ineficiência da administração atual.

O suprimento normal de energia elétrica foi interrompido em 22 dos 23 estados da Venezuela, incluindo Caracas, e causou vários distúrbios para a população.

Na tarde de hoje (9/3), o serviço começou a ser restaurado em algumas áreas de Caracas e no estado de Miranda, mas grandes regiões do país ainda permanecem sem luz, apesar das promessas do governo de resolver o problema em poucas horas.

O apagão, considerado por muitos como o maior da história do país, forçou a suspensão do trabalho e das atividades escolares, causando agitação na população, que também não tem água e está praticamente paralisada pela instabilidade das redes de telefonia e internet.

Os centros de saúde passam por uma situação crítica devido à escassez de geradores, enquanto vôos foram cancelados e centenas de pessoas ficaram presas no Aeroporto Internacional Simon Bolivar, em Caracas, e em outros terminais aéreos do país.

 

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