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Com 2 anos de guerra, Biden anuncia mais de 500 sanções contra Rússia

O presidente dos EUA, Joe Biden, ainda afirmou que “se Putin não pagar o preço da sua morte e destruição, ele continuará”

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Imagem colorida de Joe Biden em evento na manhã desta quinta-feira - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Joe Biden em evento na manhã desta quinta-feira - Metrópoles - Foto: Anna Moneymaker/Getty Images)

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, anunciou, nesta sexta-feira (23/2), mais de 500 novas sanções contra a Rússia devido à guerra em curso com a Ucrânia, bem como pela morte de Alexei Navalny, principal opositor do líder russo, Vladimir Putin.

Tais penalidades serão implementadas pelo Departamento do Tesouro e de Estados americanos.

De acordo com Biden, os alvos dessas sanções serão pessoas ligadas à “prisão de Navalny”, além do “setor financeiro, da base industrial de defesa, das redes de aquisição e dos evasores de sanções da Rússia em vários continentes”.

O chefe da Casa Branca afirmou que as medidas “garantirão que Putin pague um preço ainda mais alto pela sua agressão no exterior e pela repressão interna”.

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Ainda segundo Biden, o governo dos Estados Unidos também irá impor novas restrições de exportação a quase 100 entidades, acusadas pelo governo norte-americano de “fornecerem apoio secreto à máquina de guerra da Rússia”.

“Estamos a tomar medidas para reduzir ainda mais as receitas energéticas da Rússia”, informou o democrata.

Leia o comunicado de Joe Biden na íntegra aqui.

Biden critica Putin

Para o presidente dos EUA, “se Putin não pagar o preço da sua morte e destruição, ele continuará. E os custos para os Estados Unidos – juntamente com os nossos Aliados da Otan e parceiros na Europa e em todo o mundo – aumentarão”.

Biden voltou a reforçar o apoio e investimento financeiro à Ucrânia. Usando isso como mote, ele defendeu a aprovação da lei suplementar bipartidária de segurança nacional, que tramita na Câmara dos Representantes, também chamada de Câmara dos Deputados.

Essa legislação prevê o financiamento “urgente” para o governo de Volodymyr Zelensky. O texto, aprovado apenas no Senado, ainda indica o investimento na própria base industrial de defesa dos EUA.

“O Congresso sabe que, ao apoiar esta lei, podemos reforçar a segurança na Europa, reforçar a nossa segurança interna e enfrentar Putin. Opor-se a este projeto de lei apenas faz o seu favor”, pede Biden.

“A história está observando. A incapacidade de apoiar a Ucrânia neste momento crítico não será esquecida”, disse. “Agora é a hora de provar que os Estados Unidos defendem a liberdade e não se curvam a ninguém”, finalizou Biden.

Guerra entre Rússia e Ucrânia

O conflito entre Rússia e Ucrânia, que começou com a invasão das tropas russas ao território ucraniano, completará dois anos neste sábado (24/2). No entanto, a guerra na Eurásia não dá sinais de uma possível trégua entre as nações envolvidas.

Antes considerada improvável, o conflito mexe no tabuleiro da economia e segurança globais por estar próximo a grandes potências europeias.

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