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BBC suspende trabalho de todos os jornalistas da sucursal russa

Além da BBC Rússia, Meduza, Deutsche Welle e Radio Free Europe/Radio Liberty tiveram intervenção em parte das redes e transmissões

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(Photo by Leon Neal/Getty Images)
Fachada da rede de comunicação inglesa BBC, que suspendeu trabalhos na sucursal russa - Metrópoles
1 de 1 Fachada da rede de comunicação inglesa BBC, que suspendeu trabalhos na sucursal russa - Metrópoles - Foto: (Photo by Leon Neal/Getty Images)

A empresa de comunicação British Broadcasting Corporation (BBC) comunicou que suspendeu as atividades de todos os jornalistas da sucursal da Rússia para preservar a segurança dos profissionais da imprensa. A medida se deve à uma lei aprovada pelo Kremlin que criminaliza veículos que “divulgarem fake news” sobre a guerra.

Em uma publicação no Twitter, a empresa comunicou que “não sobrou outra opção a não ser suspender temporariamente o trabalho de todos os jornalistas da BBC News”.

A empresa disse ainda que “avalia todas as implicações desse desenvolvimento indesejado”. Veja a nota:

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, foi uma das figuras políticas da Rússia que participou da articulação para aprovar a lei. Segundo a agência de notícias Reuters, na quinta-feira (3/3), Zakharova disse que a BBC estaria “sendo usada para minar” a situação política interna na Rússia.

Na noite de quinta-feira (3/3), depois de a agência reguladora de comunicações da Rússia fazer acusações contra ao menos 10 veículos de imprensa do país pela cobertura do conflito com a Ucrânia, usuários também relataram instabilidade em vários portais de notícias e redes sociais.

Segundo a agência France-Presse, uma das que denuncia ter sofrido censura, a Rússia ordenou na quinta-feira o fechamento do escritório local da Deutsche Welle, além da proibição da veiculação dos programas. A medida teria sido tomada em retaliação à proibição do canal russo RT na Alemanha.

Além da DW, a Meduza, BBC Rússia e Radio Free Europe/Radio Liberty tiveram intervenção em parte das redes e transmissões.

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O mais jovem membro do parlamento ucraniano, Sviatoslav Yurash, de 26 anos, é visto armado para defender seu país, quando os ataques da Rússia à Ucrânia entraram no quarto dia. Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
Uma visão dos danos causados pelo conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Imagem mostra a região de Donetsk, no leste da Ucrânia, sob o controle de separatistas pró-russos, em 27 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
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Fumaça é vista subindo por trás de edifícios após bombardeios, em 27 de fevereiro de 2022, em Kiev, Ucrânia. Explosões e tiros foram relatados em torno da capital do país. A invasão da Ucrânia pela Rússia, que matou dezenas de pessoas e é amplamente condenada por líderes americanos e europeus, continua

Pierre Crom/Getty Images
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O mais jovem membro do parlamento ucraniano, Sviatoslav Yurash, de 26 anos, é visto armado para defender seu país, quando os ataques da Rússia à Ucrânia entraram no quarto dia. Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma visão dos danos causados pelo conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Imagem mostra a região de Donetsk, no leste da Ucrânia, sob o controle de separatistas pró-russos, em 27 de fevereiro de 2022

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

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