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Após cessar-fogo, Ucrânia acusa Rússia de bombardear corredor de fuga

O governo ucraniano informou que bombas foram jogadas na rota de ônibus que transportavam refugiados, comida e remédios

atualizado

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Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
Civis fogem da cidade de Irpin, na Ucrânia, destruída após a invasão russa, ajudados por soldados e policiais - Metrópoles
1 de 1 Civis fogem da cidade de Irpin, na Ucrânia, destruída após a invasão russa, ajudados por soldados e policiais - Metrópoles - Foto: Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images

Após um breve cessar-fogo, o Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia acusou o Exército russo de bombardear corredores verdes, que são rotas humanitárias de fuga, em Mariupol.

Pouco depois do meio-dia desta terça-feira (8/3), pelo horário de Brasília, o governo ucraniano informou que bombas foram jogadas na rota de ônibus que transportavam refugiados, comida e remédios. Não se sabe se os veículos foram atingidos.

Segundo informações de agências internacionais de notícias, os ônibus levariam moradores da cidade para locais seguros.

Antes da denúncia, o governo ucraniano confirmou que civis estão saindo de duas cidades. Eles usam os corredores verdes – rotas humanitárias nas quais a Rússia concordou em interromper os bombardeios.

Nesta terça-feira, em pronunciamento gravado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zenlensky, reafirmou que está em Kiev, capital e coração do poder, e passou uma mensagem de esperança.

A saída de civis pelos corredores humanitários começou pelas cidades de Sumy e Irpin. As primeiras fugas ocorreram por volta das 4h30, pelo horário de Brasília.

“Mais de 150 pessoas foram retiradas, e as evacuações continuam acontecendo”, disse Oleksiy Kuleba, governador de Kiev.

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Segundo o Ministério de Defesa da Rússia, nesta terça-feira foram abertos corredores humanitários para que os moradores de Kiev, Kharkiv, Mariupol, Chernigov e Sumy pudessem sair com segurança das cidades.

Zelensky gravou o pronunciamento nas ruas de Kiev, em frente a barricadas. “A primavera é parecida com a guerra. A primavera é dura, mas vai ficar tudo bem. Vamos vencer”, frisou.

Onda de refugiados

O bombardeio russo começou em 24 de fevereiro. O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) informou que o número de refugiados da Ucrânia chegou a 2 milhões.

Filippo Grandi, líder da Acnur, visitou países que têm recebido ucranianos, como a Polônia, a Romênia e a Moldávia.

“Em outras regiões do mundo, sim, observamos este cenário, mas na Europa é a primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial”, afirmou.

Neste 13º dia da invasão russa, as Forças Armadas ucranianas declararam, mais cedo, que o inimigo “continua em uma operação ofensiva, mas o ritmo de avanço de suas tropas diminuiu significativamente”.

O aparente recuo russo ocorre no momento em que as potências ocidentais intensificam as sanções econômicas sobre o país de Vladimir Putin e discutem seriamente um boicote ao petróleo russo, numa jogada que envolve a compra do produto na Venezuela pelos Estados Unidos.

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