Lino Meireles

“Se lembrarmos que o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro começa em 1965 e dura até hoje, é óbvio que a história do nosso cinema passa por lá. Contar a história do Festival significa, também, contar a história do cinema nacional, da ditadura e da subsequente democratização do Brasil.”

Em 2019, após anos de um mergulho profundo na história do cinema brasileiro, Lino se juntou a Paloma Rocha, filha de Glauber Rocha, para restaurar em versão 4K uma das grandes obras do cinema brasileiro, "Deus e o Diabo na Terra do Sol".

Com a diretora Ana Maria Magalhães, co-produziu "Já que Ninguém Me Tira pra Dançar", único documentário existente sobre a atriz Leila Diniz. Baseado em uma recuperação e remasterização de entrevistas conduzidas por Ana Maria em 1982, juntamente com material atual. O filme foi exibido em 2021 nos três maiores festivais do país: Mostra Internacional de São Paulo, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e Festival do Rio.

Com o produtor Pedro Lacerda, Lino patrocina, pelo Metrópoles, uma telecinagem e digitalização de "Fuga Sem Destino", último trabalho realizado por Afonso Brazza, o cineasta-bombeiro cult do Distrito Federal. Completado postumamente, o filme teve apenas duas sessões de exibição e esteve engavetado desde então.

"O primeiro média-metragem profissional dirigido e roteirizado por Lino Meireles, com uma equipe toda formada por profissionais de Brasília foi rodado em 2014. Ele conta a história de Claudinho, um jovem de 15 anos ansioso pela liberdade da vida adulta, que passa o dia com três rapazes que já passaram dos 30, cada um preso numa adolescência tardia."

Primeira enciclopédia digital sobre um festival de cinema, a FBCBusca traz todas os filmes, equipes, juris e prêmios do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. São mais de 50 anos de memória num projeto feito por uma grande equipe.

A convite do CURTO! Podcast, que transforma roteiros de curtas-metragens em podcasts, Lino conta a história de um xerife do velho oeste que passa seus dias bebendo pois nada acontece em sua pacata cidade. Até que um dia, o homem mais rico do lugar é baleado no meio de seu pasto.

Uma versão afetiva de mais de 50 anos de história do cinema brasileiro. Contar a história do Festival, com mais de 50 anos, significa contar a história do cinema nacional e da luta cultural contra a ditadura.