Uma loja diferente para pais e crianças
A Bananika, aberta desde outubro passado, é uma loja colaborativa de roupas, sapatos e brinquedos para meninos e meninas
atualizado
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No segundo andar de um bloco da 205 Norte (a quadra diferentona), um estabelecimento reúne produtos que enchem os olhos de crianças, mães e pais. A Bananika, aberta desde outubro passado, é uma loja colaborativa de roupas, sapatos, brinquedos e os mais diversos tipos de acessórios para meninos e meninas.
A ideia, contudo, não é apenas vender coisas. “Queríamos que fosse um espaço de referência, tanto em relação a produtos quanto em termos de acolhimento”, diz a arquiteta Priscilla Martins, 32 anos, uma das donas do lugar. O projeto teve início porque ela e a outra sócia da empreitada, a também arquiteta Alice Diniz, 37, desejavam poder ver, tocar e testar os itens tão interessantes que encontravam na internet.
A Bananika reúne produtos de 49 fornecedores, vindos de todo o país. Há opções de roupas de tecidos orgânicos, por exemplo, ou peças produzidas sem identificação de gênero. Também é possível encontrar meias, itens de papelaria e fantasias – a capa de super-herói/heroína customizável e as fantasias para bebês (em feltro, fáceis de usar) são algumas das mais interessantes.
Além de comprar, quem visita a Bananika pode deixar as crianças distraídas em uma pequena brinquedoteca e tomar um café. A loja também possui um calendário de atividades culturais, com cineminha e lançamentos de livros. Para o Carnaval, está prevista a realização de um bailinho para as famílias.
Outro diferencial é que a maioria das empresas com vitrine na loja (63%) pertence a mães empreendedoras – assim como Alice e Priscilla. Para ajudar as mulheres na organização dos negócios, as sócias da Bananika estabeleceram regras para a exposição dos produtos e o controle do estoque. Recentemente, a loja também aderiu a um sistema integrado, de forma que cada fornecedora pode acompanhar as vendas e fazer seus próprios cálculos.
Priscilla reconhece, contudo, que muitas mães têm dificuldades para gerir seus empreendimentos. “É difícil contornar os desafios, porque as mulheres precisam de uma rede de apoio estruturada e isso não é realidade para muitas de nós”, diz. “Mas achamos que estar em um ambiente competente, com pessoas atuando de forma profissional, acaba ‘contaminando’ positivamente. Torcemos por isso.”
Visite a Bananika no Bloco C da 205 Norte e acompanhe a programação em @_bananika.