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Manuelzinho e Natividade Pires levam ao Tejo a excelência de suas outras casas

A novidade da rua dos restaurantes une as culinárias portuguesa e brasileira com a eficiência conhecida no extinto Antiquário e no Dalí Camões

atualizado

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Aberto há pouco mais de um mês na rua dos restaurantes (404/405 Sul), o português Tejo é o novo empreendimento gastronômico de Manuelzinho e Natividade Pires, conhecidos pela excelência de duas outras casas sob seu comando — ele era responsável pelo Antiquário, que funcionou por quase três anos no Espaço Gourmet do ParkShopping (fechou sem setembro de 2014); ela ainda está à frente do Dalí Camões, localizado no Complexo Brasil 21, no Setor Hoteleiro Sul.

Portanto, quem já passou por um desses restaurantes provavelmente irá ao Tejo com justificada expectativa. E não deve se decepcionar. No novo endereço, o casal se une para servir pratos tradicionais portugueses — coisa de que já provou entender — e com a mesma eficiência estende o cardápio à culinária brasileira, incluindo clássicos como a feijoada (servida aos sábados) e o picadinho à paulista.

No ambiente, o projeto da arquiteta Priscila Machado sugere despojamento. A sóbria fachada com desenhos de chapas de aço e cortiça, que lembra os corticeiros da região do Alentejo, pode até passar desapercebida de quem transita na rua. No interior, um bonito lustre colonial é o elemento mais vistoso na sala de pé direito alto e decoração discreta.

Comida de conforto
O cenário se adequa perfeitamente à comida de conforto que sai da cozinha. O bacalhau espiritual (R$ 69, individual — foto no alto da página) servido em panelinha de cerâmica é exatamente o mesmo apreciado no Dalí Camões, uma espécie de brandade de sabor único. A paleta de cordeiro à moda de Braga (R$ 109, individual), acompanhada de feijão branco e arroz com molho da própria carne não chama a atenção pela apresentação, mas se justifica no paladar, na carne que se desmancha na boca — após horas de cozimento

O despojamento, como se vê, não se reflete nos preços das especialidades da casa, mas opções mais econômicas estão no menu especial de almoço. O arroz de pato com amêndoas (R$ 45 — foto acima) deixa a dever na intensidade do sabor — para insistir na comparação com o menu do Dalí Camões — , mas o rol de almoço apresenta outros itens tentadores, como a pescada amarela com molho de coentros (R$ 47) ou o bacalhau do abade (R$ 65).

O pedido de qualquer receita do menu de almoço dá direito a torradas e manteiga e a uma impecável siricaia de sobremesa. Mas preste atenção se pedir outro item do cardápio: o garçom lhe servirá atenciosamente o couvert. Esse não consta no cardápio nem ele vai lhe explicar, mas são cobrados R$ 18 por pessoa, o que representa um acréscimo de R$ 76 na conta de uma mesa para quatro.

404 Sul, Bloco B, Loja 27, 8311-1951. Terça a sábado para almoço e jantar. Domingos, somente para almoço. Cartões: Visa e Mastercard (D e C). Ar-condicionado, manobrista.

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