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Ex-presidente da Conmebol reconhece corrupção na entidade em audiência no Uruguai

Eugenio Figueredo se declarou culpado de fraude e lavagem de dinheiro enquanto presidia a entidade que controla o futebol sul-americano

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O uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol, reconheceu nesta sexta (25/12), durante audiência realizada em Montevidéu, que existe corrupção na entidade que controla o futebol sul-americano. O ex-dirigente se declarou culpado de fraude e lavagem de dinheiro enquanto liderava o organismo.

Extraditado da Suíça depois de ter sido preso por envolvimento no escândalo de corrupção que manchou o futebol em 2015 e envolveu uma série de dirigentes da Fifa, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF, Figueredo chegou ao Uruguai na última quinta-feira e já foi imediatamente encaminhado a um tribunal para prestar depoimento.

E, por meio de comunicado divulgado nesta sexta, o promotor Juan Gómez afirmou que Figueredo “reconhece que são evidentes as movimentações indevidas de dinheiro na Confederação (Sul-Americana de Futebol) e, pelos contratos que esta assinava, ao assumir o cargo de presidente, procurou ‘legalizar’ o ‘dinheiro sujo’ que dividiam”, no que se tornou “uma rede de corrupção que arruinou o futebol sul-americano, uma impunidade que se manteve durante décadas”.

O ex-dirigente de 83 anos de idade teve a sua prisão pedida à juíza Adriana de los Santos por Juan Gómez, que quer o ex-presidente da Conmebol preso enquanto o mesmo estiver sendo processado. A advogada de Figueredo, Karen Pintos, pediu para que o ex-cartola fique em prisão domiciliar caso seja decretada a sua detenção. Ela alega que o ex-dirigente de 83 anos enfrenta problemas de saúde e por isso mereceria este benefício.

Figueredo conseguiu ser extraditado ao Uruguai, como desejava, ao invés dos Estados Unidos, que foi quem comandou a operação executada na Suíça. O Ministério da Justiça suíço entendeu que em seu país natal o ex-dirigente poderia ser julgado por outros crimes, que não seriam considerados nos EUA.

Em uma tentativa de impedir que Figueredo fosse enviado a Nova York, autoridades uruguaias pediram aos suíços sua extradição ao país, alegando que também o investigam por corrupção.

No dia 17 de setembro, os suíços já haviam autorizado a extradição do uruguaio para Nova York, mas Figueredo entrou com um recurso. Semanas depois, foram as autoridades de Montevidéu que pediram sua extradição. O uruguaio, durante o processo, chegou a entrar com um recurso pedindo para esperar pelo processo em prisão domiciliar. Os suíços rejeitaram.

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