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CS:GO: MIBR prova que constantes mudanças de elenco não garantem sucesso

Desde 2018, equipe já dispensou o equivalente a uma lineup, mas resultados ainda decepcionam. Meyern deve ser o próximo da lista

atualizado

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Com rumores cada vez mais fortes de que Ignacio “Meyern” Meyer está de partida, a Made in Brazil (MIBR) tem mostrado que as constantes trocas no elenco não são, necessariamente, uma receita de sucesso no CS:GO. Desde 2018, data da reativação da lendária equipe, Fallen e companhia já se desfizeram de cinco players. O número, equivalente a uma lineup inteira, assusta. A efeito de comparação, a poderosa Astralis, líder do ranking mundial, aposta no mesmo time desde 2016 e vem colhendo os louros disso.

O time que deu início à nova era da MIBR, em junho de 2018, era composto por Gabriel “Fallen” Toledo, Fernando “Fer” Alvarenga, Marcelo “Coldzera” David, Jacky “Stewie2k” Yip e Ricardo “Boltz” Prass. À época, o técnico do time era o sérvio Janko Paunovic, o yNk. Apenas um mês depois, a equipe mandou Boltz embora e contratou o norte-americano Tarik Celik. Foi com essa line que o time levantou o único troféu da organização até hoje, da pouco expressiva Zotac Cup Masters, em novembro de 2018. A vitória na final foi sobre a polonesa Team Kinguin, por tranquilos três mapas a zero.

Desde então, outros jogadores passaram pelo lineup, mas não duraram muito. O time voltou a contar com um elenco completamente brasileiro para a temporada 2019. Com o retorno de João “Felps” Vasconcelos e Epitácio “Taco” Pessoa, a MIBR fez valer o nome do time. As trocas, porém, também não surtiram o efeito esperado. Nem mesmo a chegada do técnico Wilton Prado, o Zews, foi capaz de fazer a equipe reencontrar o caminho das vitórias. No ano, a campanha mais empolgante foi a semifinal do primeiro Major da temporada, disputado em Katowice, na Polônia. A MIBR foi superada pela Astralis na semifinal da competição. Os títulos da Esports Championships series, por exemplo, sequer são lembrados pelos torcedores.

Até mesmo Coldzera, um dos pilares do time, deixou a MIBR em setembro, rumo à europeia Faze. Durante uma transmissão na internet, Tarik, hoje na Evil Geniuses, criticou a forma com que o time troca os jogadores.

“Qual meu pensamento sobre a MIBR em tirar o Meyern? Para eles, é como trocar de meias, é só mais um dia. Nenhuma surpresa, não me surpreende mais. É a vida”, detonou.

Meyern e mais mudanças

No apagar das luzes de 2019, a MIBR voltou a acenar com um estrangeiro no time. A aposta no jovem Meyern, de apenas 17 anos, foi o movimento escolhido por Fallen e companhia para a temporada 2020. O “manito”, como ficou conhecido, estreou na CS_Summit, quando o time, mais uma vez, decepcionou. O time não ganhou uma partida sequer e amargou a sexta e última colocação no torneio que fechou o ano.

Ao todo, o argentino defendeu o time em três competições. O melhor resultado foi na Flashpoint, quando a MIBR ficou com o vice-campeonato, após perder inexplicavelmente no terceiro mapa para a MAD Lions, deixando escapar uma grande vantagem.

Na contramão do excesso de trocas, além da Astralis, outras equipes têm dado mais tempo para a lineup. Segunda colocada no ranking mundial, a sueca Fnatic adicionou três jogadores ao time desde 2018. E todos em anos diferentes, o que mostra uma tentativa maior de tentar dar tempo aos players. Outro exemplo de longevidade da lineup é a Natus Vincere. O time de S1mple contratou apenas Boombl4 e Perfecto entre 2019 e 2020. Com poucas mudanças, o time chegou a ocupar a liderança do ranking mundial do CS:GO.

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