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Lupin estreia 3ª temporada mesclando o “tradicional” com o moderno

Lupin, série da Netflix, volta nesta quinta-feira (5/10) para a terceira temporada. Diretor e figurinista opinam sobre o sucesso da produção

atualizado

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Netflix/Divulgação
Foto colorida de Omar Sy, homem negro com casaco preto, chapéu e blusa branca - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Omar Sy, homem negro com casaco preto, chapéu e blusa branca - Metrópoles - Foto: Netflix/Divulgação

Lupin, série da Netflix, transformou Arsène Lupin, um clássico litetário francês, em um sucesso global. A partir desta quinta-feira (5/10), o público vai conhecer a terceira temporada do seriado protagonizado por Omar Sy. Porém, como algo tão clássico da terra do croissant ganhou o mundo?

Em Lupin, a série, o público conhece um “Ladrão de Casaca” em versão contemporânea: Assene (Omar Sy), fã de carterinha do personagem literário, usa dos truques e habilidades para cometer “delitos do bem”. Não é um roubar pura e simplesmente.

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Ludovic Bernard, diretor de três episódios da atual temporada, tem uma hipótese para o sucesso de Lupin.

“Acredito que o personagem tenha uma coisa de Robin Hood. Além dessa dinâmica, Lupin é inteligente, audacioso e está sempre à frente dos rivais. Isso o torna bastante universal, todo mundo quer vê-lo”, opina o diretor, em entrevista ao Metrópoles.

O termo “todo mundo” não é tão exagerado assim. A primeira temporada de Lupin, lançada em 2021, foi vista por 76 milhões de usuários da Netflix – tornando-se a mais vista do período no serviço de streaming. A 2ª sequência manteve o ritmo de sucesso.

Outro elemento que surge é um certo tipo de “modernização” do personagem: Arsène Lupin surge na literatura no começo do século 20, mais precisamente em 1905. Agora, na versão “streaming”, é um homem negro, que usa tênis e mantém alguns elementos visuais com ar contemporâneo.

Lupin moderno

“A série não mostra Arséne Lupin, Assene brinca com o personagem, é um tipo de imitação. Acho que o grande acerto do George Kay [criador] foi se afastar um pouco do original, mas ainda manter a essência”, opina Ludovic.

Camille Janbon, responsável pelos figurinos, concorda com essa avaliação. “Lupin é como uma sombra que se move. Tem um estilo tradicional francês, mas não parisiense. E ele se conecta com os mais jovens ao usar tênis, mas mantém a boina. É quando o clássico encontra o moderno”, conclui.

Sem suportar o sofrimento de viver escondido, longe da esposa e do filho, Assane decide voltar a Paris com uma proposta ousada para a família: ir embora da França e começar uma vida nova em outro país. Mas os fantasmas do passado estão sempre por perto, e o retorno de uma pessoa inesperada pode acabar com os planos dele.

“Você consegue escapar da polícia, mas é impossível fugir do passado”, define Ludovic.

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