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Dos campos aos Trapalhões, relembre a trajetória de Roberto Guilherme

Ator e ex-jogador de futebol faleceu nesta quinta-feira (10/11), aos 84 anos, após perder a batalha para um câncer

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Roberto Guilherme no Zorra
1 de 1 Roberto Guilherme no Zorra - Foto: Reprodução

O ator Roberto Guilherme, que faleceu nesta quinta-feira (10/11), aos 84 anos, devido a complicações de um câncer, se chamava, na verdade, Edward Guilherme Nunes da Silva. A alcunha com o qual ficou conhecido era homenagem ao ídolo Roberto Carlos.

Nascido em Ladário, Corumbá, no Mato Grosso do Sul, Roberto se mudou para o Rio de Janeiro aos oito anos de idade. Aos 14, passou a  jogar futebol profissionalmente, como ponta-esquerda, no Vasco da Gama.

Mais tarde, aos 18 anos, precisou prestar serviço militar, tornando-se sargento paraquedista, mas não abandonou o futebol e seguiu jogando pela Seleção Brasileira Militar de Futebol, ao lado de craques como Pelé. Roberto chegou a representar o disputas contra os Estados Unidos, Inglaterra, Panamá, e Colômbia, e foi campeão sul-americano na categoria.

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Ainda no exército, escreveu uma peça de teatro amador encenada no Olaria Atlético Clube. Um dia, um dos atores faltou, e Guilherme acabou o substituindo. Um produtor viu a peça, e convidou Roberto Guilherme para trabalhar na TV Rio.

Em 1963 ele passou a trabalhar na TV Excelsior, onde conheceu Renato Aragão. Os dois atores, que se tornariam grandes amigos,  contracenaram pela primeira vez no humorístico Um Dois, Feijão Com Arroz (1965), que ainda tinha no elenco Dedé Santana, Dary Reis e Átila Iório. Depois, o ator passou a fazer parte do elenco fixo de Adoráveis Trapalhões, também com Didi, e Os Legionários (1965), onde interpretava um militar, que não tinha nome, foi a inspiração para o icônico Sargento Pincel.

Sua estreia no cinema veio em 1969, quando ele estreou no cinema atuando em Dois Na Lona (1969), que era estrelado por Renato Aragão e Ted Boy Marino. No filme, Roberto Guilherme interpretava o adversário de Ted Boy nos ringues.

Depois da estreia foram vários filmes, incluindo Salário Mínimo (1970), Cômicos e Mais Cômicos (1971), Um Caipira em Bariloche (1973), Costinha e o King Mong (1977) e Os Três Palhaços e o Menino (1983), Os Trapalhões e o Mágico de Oróz (1984), A Filha dos Trapalhões (1984), O Mistério de Robin Hood (1990), O Noviço Rebelde (1997), Simão, o Fantasma Trapalhão (1998), O Trapalhão e a Luz Azul (1999) e Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood (2017).

Da Excelsior, Roberto Guilherme foi para a TV Record, onde viveu o Sargento Pincel pela primeira vez, no programa Quartel do Barulho (1966). Depois, passou a fazer dupla com Renato Aragão no programa Praça da Alegria, ainda na Record. O artista ainda trabalhou na TV Tupi, no programa Do Que Se Trata (1969), e do jornalístico Abertura, idealizado por Fernando Barbosa Sobrinho.

Em 1975 a trupe foi para a Tupi, e Zacarias passou a ser o quarto integrante do quarteto. Surgia Os Trapalhões. Roberto Guilherme também fazia parte do programa, com personagens de apoio. O programa ficou no ar até 1976.

A passagem pela Globo foi iniciada nos anos 1980. Na emissora carioca, Roberto participou de programas como Viva o Gordo e Balança Mais Não Cai, e também do retorno de Os Trapalhões.

Seus  últimos trabalhos na TV foram  Treme Treme e Dra. Darci, ambos do canal a cabo Multishow.

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