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Magali, filha de Mauricio: “Meu pai é a pessoa mais feliz que conheço”

A cartunista que quando bebê inspirou a comilona da Turma da Mônica esteve em Brasília para homenagear o pai no Dia Nacional dos Quadrinhos

atualizado

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Magalli Sousa e Mauricio de Sousa
1 de 1 Magalli Sousa e Mauricio de Sousa - Foto: Divulgação

Magali Spada não para quieta um minuto sequer. Dois passos para o lado, um para o outro, dobra o joelho, faz uma pose engraçada, dá um pulo e corre para abraçar uma criança vindo em sua direção. Quer dar entrevista enquanto dança um tango e, entre uma brincadeira e outra, arregala os olhos: “Cadê minha bolsa?”. Logo se tranquiliza ao ver sua mochila (estampada com os personagens de seu pai, Mauricio de Sousa) nas mãos de um assessor.

A cartunista não trabalha na empresa da família, mas não esconde seu amor pela turminha. Convidada para participar de um bate-papo no Sesc Estação no Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos, celebrado nesta quinta-feira (30/1), ela apareceu vestindo uma camiseta estampada com sua xará e carregava uma bonequinha da Magali no bolso traseiro da calça. “Eu babo na Turma da Mônica, acho que sou a filha mais fã. Eles vão me chamar atenção por essa, mas eu adoro a Magali, vivo usando as coisas dela”, afirma.

Convidada pela organização do evento para homenagear Mauricio ao lado do roteirista da empresa, Gerson Luiz Borlotti Teixeira, e do cartunista e jornalista José Alberto Lovetro, o Jal, Magali é toda admiração pelo pai. “Ele é a pessoa mais feliz que conheço. Não sei como ele aguenta tantos eventos, é foto, é autógrafo, é desenho… Mas é tanto amor, acho que é isso que o move”, aponta.

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Magali fala da personalidade de Mauricio com um misto de assombro e admiração nos olhos. “Ele é muito sábio, veio com essa coisa pronta, essa sensibilidade. Ele fez a Magali quando eu tinha dois anos e meio, a Mônica e a Maria Cebolinha quando éramos muito pequenas. Ele pegou nossa essência. Tem um diário de quando a gente nasceu e, naquela época, as personagens ainda não existiam. Ele anotou que eu mamava até me acabar, que a Mônica era brava e tinha a cara amarrada. Meu pai percebeu essas características na gente muito cedo”, detalha.

O sucesso da turminha, ela acredita, se dá pelo fato de que aquelas personagens retratadas são muito próximas das crianças reais. “Ninguém é perfeito ali, as crianças se identificam com a Turma porque tem o que não gosta de tomar banho, a brava, a comilona. Não tem princesa, nada disso. São pessoas normais, tendo uma infância normal, de rua”, define.

A participação de Magali no bate-papo faz parte da programação da segunda edição do Janeiro Geek, promovido pelo Sesc Estação, na 504 Sul. O evento vai até 3 de fevereiro e conta com exposição de arte, feira de objetos nerds, oficinas, campeonatos de e-games, concurso de cosplay, mesas de RPG e jogos tabuleiro.

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