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O Metrópoles está em Cannes e conta tudo sobre o mega festival

Nesta quarta-feira (11/5) começa o 69º Festival de Cannes, o maior evento dedicado ao cinema do mundo. Em 2016, 21 filmes de diferentes partes do globo irão brigar pela Palma de Ouro. Claro que o Oscar leva toda a fama, mas como já dissemos anteriormente, o melhor do cinema não é o Oscar. E entre os […]

atualizado

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Luiz Oliveira/Metrópoles
Cannes 2016
1 de 1 Cannes 2016 - Foto: Luiz Oliveira/Metrópoles

Nesta quarta-feira (11/5) começa o 69º Festival de Cannes, o maior evento dedicado ao cinema do mundo. Em 2016, 21 filmes de diferentes partes do globo irão brigar pela Palma de Ouro. Claro que o Oscar leva toda a fama, mas como já dissemos anteriormente, o melhor do cinema não é o Oscar. E entre os grandes festivais, Cannes sempre ocorre em maio, já destacando quais filmes irão impactar o resto do ano.

Enquanto as estrelas começam a chegar e o tapete vermelho é estendido, o Metrópoles destaca diferentes facetas do festival de cinema mais prestigiado do mundo. Confira:

A mostra competitiva
Veja a lista dos 21 filmes que concorrem ao prêmio principal:

“Agassi” (Park Chan-Wook – Coréia do Sul)
“American Honey” (Andrea Arnold – Inglaterra)
“Aquarius” (Kleber Mendonça Filho – Brasil)
“Bacalaureat” (Cristian Mungiu – Romênia)
“Elle” (Paul Verhoeven – Países Baixos)
“Forushande” (Asghar Farhadi – Irã)
“I, Daniel Blake” (Ken Loach – Inglaterra)
“Julieta” (Pedro Almodóvar – Espanha)
“Juste La Fin du Monde” (Xavier Dolan – Canadá)
“La Fille Inconnue” (Jean-Pierre and Luc Dardenne – Bélgica)
“The Last Face” (Sean Penn – Estados Unidos)
“Loving” (Jeff Nichols – Estados Unidos)
“Mal de Pierres” (Nicole Garcia – França)
“Ma Loute” (Bruno Dumont – França)
“Ma’Rosa” (Brilliante Mendoza – Filipinas)
“The Neon Demon” (Nicolas Winding Refn – Dinamarca)
“Paterson” (Jim Jarmusch – Estados Unidos)
“Personal Shopper” (Olivier Assayas – França)
“Rester Vertical” (Alain Guiraudie – França)
“Sieranevada” (Cristi Puiu – Romênia)
“Toni Erdmann” (Maren Ade – Alemanha)

Produções americanas e francesas estão empatadas no número de candidatos (três cada). A última vez que um filme americano levou para casa a Palma de Ouro foi em 2011, com “A Árvore da Vida”, de Terrence Malick. Já a França venceu no ano passado, com “Dheepan”, de Jacques Audiard.

Entre os participantes, três já levaram a Palma de Ouro, três já ganharam o Grand Prix (segundo colocado) e quatro faturaram o prêmio especial do juri. Sem dúvida será uma competição acirradíssima. Apesar do filme brasileiro ser um dos azarões, o país já conquistou o prêmio, em 1962, com “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte.

O Júri
O diretor que mais causou um impacto no festival de 2015 foi George Miller, que estreou aqui seu “Mad Max: Estrada da Fúria” numa sessão fora de competição, e portanto, nada mais relevante do que o convite para ele presidir o júri de 2016. Composto por outras oito pessoas, o júri não tem regras de procedimento para a escolha das premiações, exceto pelo poder monocrático do presidente. É ele que decide como a votação vai funcionar, e ele tem de aprovar as escolhas finais. Se quiser, pode desconsiderar todas as deliberações dos seus colegas e escolher sozinho os vencedores. Eis aí sua importância.

Festival de Cannes

Este ano George Miller terá a companhia de Arnaud Desplechin, diretor francês, Valéria Golino, atriz e diretora italiana famosa por participar em “Top Gang” e “Rain Man”, Kirsten Dunst, vencedora da palma de melhor atriz em 2011 por “Melancholia”, Mads Mikkelsen, famoso por viver Hannibal Lecter na TV, Donald Sutherland, ator e pai de Jack Bauer, Katayoon Shahabi, produtora Iraniana, Vanessa Paradis, atriz e cantora que originou o clássico “Vou de Taxi” e finalmente László Nemes, vencedor do Grand Prix no festival de 2015 e do Oscar de melhor filme estrangeiro por “Filho de Saul”.

O Marché
Seria lindo achar que o verdadeiro propósito do Festival fosse só prestigiar o cinema, mas na verdade essa é apenas a parte que dá ibope. O festival é, na verdade, o maior evento do mercado cinematográfico mundial. Atrás dos tapetes vermelhos, abaixo das salas de cinema entramos no Marché du Film, local onde produtores, diretores e distribuidores fazem seu melhor para vender o “peixe” (no caso, um filme). Pode ser um filme pronto, um que ainda está sendo filmado ou somente uma ideia. Quem quer dinheiro para seu filme tem chance de encontrar um financiador aqui na riviera.

Festival de Cannes

Enquanto o festival tem uma mostra de 53 filmes em plataformas e mostras diferentes, o Marché negociou 5.364 filmes em 2013, 100 vezes mais. Nos jornais da cidade, dividindo as notícias das estrelas estão as notícias de filmes vendidos e negócios feitos.

Outras mostras
Além dos 21 filmes que concorrem à Palma de Ouro, outros 18 filmes competem na mostra Un Certain Regard, 10 na de curtas-metragens e 17 filmes fora de competição terão sessões no Palácio do Cinema, prédio com mais de cinco salas de cinema e hub central do festival.

Dentro deste, a sala principal (o auditório Lumière) tem capacidade para 2.309 pessoas. A segunda, chamada Debussy, comporta 1.068 pessoas. Além destas temos a sala Bazin, para 350 pessoas, a sala Buñuel, para 400 e a Soixantième, com 300 lugares.

Além disso tudo, mais duas associações tem mostras em Cannes: a Quinzaine des Réalisateurs tem 18 longas e 11 curtas e a Semaine de la Critique tem 7 longas e 10 curtas.

É cinema que não acaba mais.

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