metropoles.com

Crítica: O Menino que Queria Ser Rei é fantasia urbana para crianças

Novo filme do diretor de Ataque ao Prédio (2011) acompanha garotinho inglês destinado a liderar seus amigos contra uma feiticeira milenar

atualizado

Compartilhar notícia

Fox/Divulgação
o menino que queria ser rei3
1 de 1 o menino que queria ser rei3 - Foto: Fox/Divulgação

O Menino que Queria Ser Rei, novo filme do diretor Joe Cornish (Ataque ao Prédio), carrega as particularidades das aventuras medievais, sempre na moda, para o ambiente urbano da Londres contemporânea.

A trama é genuinamente tão simples quanto indica o título. Loser como outro qualquer, Alex (Louis Ashbourne Serkis, filho do casal de atores Andy Serkis e Lorraine Ashbourne) nutre paixão por um certo livro sobre o rei Arthur deixado por seu pai ausente.

Fox/Divulgação
Louis Ashbourne Serkis interpreta o herdeiro contemporâneo do rei Arthur: fantasia urbana é ambientada em Londres

 

Mal sabe Alex que seu mundinho entre escola e casa, onde vive com a mãe, Mary (Denise Gough), lembra um paraíso se comparado ao que vem acontecendo no universo dos adultos, cada vez mais corrupto e perigoso. É nesse ambiente instável que ressurge Morgana (Rebecca Ferguson, da franquia Missão: Impossível), feiticeira milenar e meia-irmã do rei Arthur, acompanhada por um exército de cavaleiros zumbis.

Antes do apocalipse, porém, nosso herói tem tempo de achar a espada Excalibur num terreno abandonado, conhecer uma reencarnação adolescente do mago Merlin (Angus Imrie; Patrick Stewart vive a versão original do personagem) e recrutar seu melhor amigo, Bedders (Dean Chaumoo), e até desafetos como Kaye (Rhianna Dorris) e Lance (Tom Taylor) para salvar o planeta.

0

 

Também roteirista, Cornish tenta repetir em O Menino um pouco dos elementos que fizeram de Ataque ao Prédio um hit indie. O principal deles é a fusão de fantasia com crônica urbana. Nesse sentido, seu novo trabalho se sai melhor cada vez que abandona os reais demônios da vida de Alex – o medo de liderar, quando necessário, a falta do pai – e mergulha na fabulação.

Apesar de certos incômodos trejeitos – Imrie interpreta Merlin como se estivesse na franquia Harry Potter – e do ritmo modorrento na primeira metade, o longa engrena na meia hora final, quando a prometida magia ingênua, digna de teatro escolar, encontra vilões saídos de jogos de RPG.

Talvez o tempo faça bem a O Menino que Queria Ser Rei a ponto de o título se tornar digno de clássico de Sessão da Tarde para futuras gerações. A ver.

Avaliação: Regular

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?