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Crítica: Mulher-Maravilha 1984 é o blockbuster necessário para fechar 2020

Após diversos adiamentos, novo filme da heroína da DC, enfim, estreia no Brasil nesta quinta-feira (17/12). Metrópoles já viu

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Warner/Divulgação
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1 de 1 mm84 - Foto: Warner/Divulgação

Depois de diversos adiamentos e indefinições sobre o lançamento nos cinemas e no streaming, Mulher-Maravilha 1984 estreia no Brasil nesta quinta-feira (17/12). Com os retornos de Gal Gadot ao papel da heroína e Patty Jenkins à direção, a sequência é um filme de amor e, definitivamente, o blockbuster que 2020 precisa.

Após muita espera, a continuação do filme solo da Mulher-Maravilha enfim vai entrar em cartaz nos cinemas brasileiros. Ao contrário do primeiro longa, a trama mostra Diana Prince (Gal Gadot) vivendo na década de 1980 e já ambientada com o mundo fora de Themyscira.

Depois do fim da guerra, a heroína trabalha como arqueóloga de um museu em Washington D.C. e ainda tenta lidar com a perda de Steve Trevor (Chris Pine). Solitária, Diana acaba conhecendo a desastrada Barbara Minerva (Kristen Wiig), uma cientista de baixa autoestima e que tem na nova amiga sua maior referência de mulher.

Em meio a isso, a trama apresenta o personagem de Pedro Pascal, Max Lord, que é o vilão central do filme. Um tanto trambiqueiro e tentando se tornar milionário, ele é dono de uma empresa de petróleo que está à beira da falência, mas que faria de tudo para conseguir se tornar bem sucedido.

Há duas semanas do fim do ano, o longa da DC chega aos cinemas como a grande estreia de 2020 e, mesmo praticamente aos 45º do segundo tempo, o filme traz diversas mensagens importantes sobre amor, sonhos e entender o momento de nossas vidas e, especialmente, aproveitarmos aqueles que estão do nosso lado.

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Filme de amor

Além disso, o filme conta com uma Gal Gadot ainda mais adaptada ao papel, levando a Diana Prince dos quadrinhos e das animações para as telonas. Ainda assim, a atriz falha nas principais cenas dramáticas do roteiro, não entregando a seriedade e emoção necessária para os diálogos.

Um dos destaques de Mulher-Maravilha de 2017, Chris Pine é novamente o alívio cômico do longa (e também o único). Com a premissa de ser um filme “dos anos 1980”, colorido e divertido, o longa peca em explorar pouco o humor, ficando – principalmente no desenvolvimento dos vilões – arrastado e monótono.

Outro ponto negativo são as cenas de ação que, em sua maioria, estavam quase que por completo nos trailers e prévias do filme (um problema recorrente dos longas do DCEU e agravados pelos adiamentos da pandemia). Dando fim ao “morde e assopra”, a trama tem seu ápice no arco final, que é empolgante e ao mesmo tempo sensível. Além disso, os vilões inicialmente caricatos ganham mais força, tendo motivações bem definidas e que se encaixam perfeitamente aos desejos humanos.

Como primeira franquia de heróis protagonizada por uma mulher, Mulher-Maravilha 1984 não deixa de tocar em pontos importantes ligados ao feminismo – e importantes no contexto atual – em que mulheres precisam lutar diariamente contra o assédio e a necessidade de se provar em cada coisa que fazem.

Com quase 2h40 de duração, Mulher-Maravilha 1984 é sobretudo um filme sobre amor. Assim como o longa de 2017, a continuação conta com uma trama simples, mas recheada de significados e mensagens importantes para o momento atual, o que o faz ser o blockbuster essencial para o ano de 2020.

Avaliação: Ótimo

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