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“Blade Runner 2049” revive muito bem franquia de ficção dos anos 1980

O longa, com direção de Denis Villeneuve, estreia nesta quinta-feira (5/10). Metrópoles conversou com Jared Leto

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Sony Pictures;/Divulgação
RYAN GOSLING as K in Alcon EntertainmentÕs sci fi thriller BLAD
1 de 1 RYAN GOSLING as K in Alcon EntertainmentÕs sci fi thriller BLAD - Foto: Sony Pictures;/Divulgação

“Blade Runner 2049”, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (5/10), é a sequência de um dos filmes mais cultuados da década de 1980. A película estreia em um momento interessante, no qual os debates sobre inteligência artificial, carros voadores e uma distopia climática estão mais próximos de se tornarem realidade do que em 1982 – ano de lançamento da obra original. Com Ryan Gosling no papel de K, a nova produção equilibra bem a homenagem e o desejo de prolongar as discussões filosóficas.

O “Blade Runner” original é um caso raro da cultura pop: de blockbuster foi, ao longo dos anos, alçado à categoria de filme cult. “2049”, projeto tocado por Denis Villeneuve (“A Chegada”, “Incêndios”), reacende o debate dos limite entre tecnologia e humanidade – como recentemente tratado pelo historiador Yuval Harari em “Homo Deus”.

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O novo filme se passa 30 anos depois do longa original. No mundo distópico e com sérios problemas ambientais, replicantes de um modelo específico foram banidos. Os sobreviventes fogem da figura do Blade Runner. Um deles, o oficial K (Ryan Gosling) assume a responsabilidade de caçá-los. No entanto, o bilionário Wallace (Jared Leto) cria um tipo menos “perigoso” de androides e inicia um processo de conquista (sem exageros) universal.

Em entrevista ao Metrópoles, Jared Leto disse que seu personagem não é o clássico vilão. “Ele vê o futuro e sabe o necessário para salvar a humanidade”, explicou. No entanto, os projetos de Wallace estão ameaçados por K, que, em meio a suas investigações, descobre algo que coloca os homo sapiens em grave risco. Apenas uma pessoa pode ajudá-lo.

É nesse ponto que Villeneuve, fã confesso do trabalho de Ridley Scott, une o novo ao original. K pede ajuda a Rick Deckard (Harrison Ford). Juntos, eles tentam entender até que ponto os planos de Wallace ameaçam a humanidade. São sequências de ação, perseguições, tiros e muita porrada.

Curtas
“Blade Runner 2049” não se encerra no longa de quase três horas. Curtas divulgados no YouTube ajudam a entender os eventos dos 30 anos que separam os dois longas. Lá, descobrimos como Wallace reativou a fabricação de replicantes e mais sobre Sapper Morton, personagem de Dave Bautista (“Guardiões das Galáxias”).

Misto de homenagem e continuação, “Blade Runner 2049” promete ser um interessante capítulo da ficção científica em 2017.

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