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Vídeo: Carlomam revela que filho tentou defender Elizamar em chacina

Em depoimento ao qual o Metrópoles teve acesso com exclusividade, Carlomam revelou que o filho de Elizamar tentou defender a mãe da morte

atualizado

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Material obtido pelo Metrópoles
Homem com camisa azul e mãos cruzadas
1 de 1 Homem com camisa azul e mãos cruzadas - Foto: Material obtido pelo Metrópoles

O depoimento de Carlomam dos Santos Nogueira — um dos cinco suspeitos envolvidos na maior chacina já registrada no Distrito Federal – traz novos detalhes do crime bárbaro. O Metrópoles teve acesso com exclusividade aos vídeos das oitivas. Ainda na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), no dia em que se entregou, em 25/1, Carlomam revelou que o filho mais velho da cabelereira Elizamar da Silva, 39, o pequeno Gabriel da Silva, de 7, tentou defender a mãe da morte. Ele também foi brutalmente assassinado no crime. Veja no vídeo mais abaixo.

A fala do suspeito diz respeito à noite de 12 de janeiro, quando o carro das vítimas foi encontrado carbonizado em Cristalina (GO). No dia, Thiago Gabriel, pai das crianças e marido de Elizamar, foi atraído pelos criminosos até a chácara dos pais, no Itapoã.

Lá, Thiago acabou rendido. A cabelereira seguiu para o endereço após sair do trabalho, já à noite. Ao chegar ao local, a mulher também foi feita refém. De lá, os criminosos seguiram para Cristalina (GO), com Elizamar e os três filhos dela, onde asfixiaram as vítimas e queimaram o carro da cabeleireira.

“Jamais tocaria a mão em nenhuma das crianças”, pontou Carlomam no depoimento. O suspeito disse desconhecer como os comparsas mataram os quatro e que teria escutado uma das crianças falar: “Se matar minha mãe, eu te mato. Seria a mais velha, no caso, teria uma mentalidade”.

Assista ao depoimento:

 

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Ao todo, cinco pessoas estão presas por envolvimento na morte de 10 pessoas da mesma família. Os crimes pelos quais foram denunciados, de acordo com a participação de cada um, são:

  • Gideon Batista de Menezes: homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado, extorsão mediante sequestro, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa e roubo.
  • Horácio Carlos Ferreira Barbosa: homicídio quadruplamente qualificado homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro, sequestro e cárcere privado, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa, roubo e fraude processual.
  • Carlomam dos Santos Nogueira: homicídio quadruplamente qualificado, homicídio triplamente qualificado, extorsão mediante sequestro, corrupção de menor, ocultação e destruição de cadáver, sequestro e cárcere privado, ameaça com constrangimento ilegal com uso de arma e roubo. uso de arma, associação criminosa.
  • Carlos Henrique Alves da Silva: homicídio duplamente qualificado e sequestro e cárcere privado.
  • Fabrício Silva Canhedo: extorsão mediante sequestro, associação criminosa, roubo e fraude processual.

Um adolescente de 17 anos foi apreendido por suspeita de participação no crime. No entanto, ele não é alvo da denúncia do MPDFT. Somadas, as penas dos cinco acusados podem chegar a 380 anos de prisão. Contudo, no Brasil, o prazo máximo para permanência na cadeia é de até 40 anos.

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