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Após reportagem do Metrópoles, idosa é transferida para o ICDF

Maria Cristina Nascimento Silva, 62 anos, não havia conseguido leito de UTI, mesmo amparada por decisão da Justiça

atualizado

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1 de 1 UTI-840×560 - Foto: iStock

Cinco dias após sofrer uma parada cardíaca, Maria Cristina Nascimento Silva, 62 anos, conseguiu leito adequado na rede pública de saúde. Horas depois da publicação de reportagem do Metrópoles que denunciava falta de UTIs tanto para bebês quanto para idosos amparados pela Justiça, ela foi transferida do box de emergência do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) para Unidade de Dor Torácica do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF).

Maria Cristina estava no HRS desde a última segunda-feira (5). Naquele dia, sofreu parada cardíaca e, desde então, mesmo com decisão judicial em mãos, não conseguiu leito de UTI. A transferência para o ICDF ocorreu nesse sábado (9). Além do problema no coração, ela é diabética e tem insuficiência renal. Drama semelhante vive a recém-nascida Alice. Cardiopata, ela espera por cirurgia e ainda não obteve leito de UTI por falta de vagas.

Cadê as UTIs?
A rede pública tem 408 leitos de UTI (adulto, pediátrica e neonatal), entre próprios e contratados. Desse total, 349 são regulados pela Cerih — 227 de UTI adulto, 44 de pediátrica e 78 de neonatal.

“Vale ressaltar que parte desses leitos encontra-se bloqueada, indisponível para admissão de pacientes criticamente enfermos, por motivos como falta de recursos humanos, equipamentos e insumos necessários à assistência intensiva”, destacou a pasta.

Na sexta (8), oito pacientes neonatais ou pediátricos aguardavam transferência para leito de terapia intensiva especializado, com vistas à realização de procedimento cardiocirúrgico. Desses, sete estão beneficiados por mandado judicial, segundo a SES-DF.

Mateus
O drama de Alice é o mesmo de Mateus, que também sofria com uma malformação cardíaca e ficou por duas semanas no Hospital Regional de Sobradinho esperando ser transferido para o ICDF. Apesar de duas decisões judiciais, o menino não passou pelo procedimento indicado por médicos devido à falta de vaga em UTI da unidade especializada.

Mateus virou símbolo de campanha realizada pelo Metrópoles. Em 1º de junho, cinco dias após conseguir a tão esperada transferência para o ICDF, o menino morreu nos braços da mãe, antes mesmo de conseguir fazer a cirurgia.

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