metropoles.com

Pai de bebê enterrado em terreno baldio no DF é “satanista”, diz polícia

Fontes policiais revelaram que o casal insistiu em afirmar que a vertente do satanismo cultuada não envolve rituais com sacrifício humano

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/PCGO
Homens no matagal
1 de 1 Homens no matagal - Foto: Reprodução/PCGO

O pai do bebê de 5 meses enterrado em um terreno baldio, em Santa Maria, disse à Polícia Civil de Goiás (PCGO) que é satanista. O rapaz, 20 anos, seria adepto da vertente teísta do satanismo. Supostamente deixado em uma cova rasa, o corpo do menino ainda não foi encontrado, apesar dos esforços do Corpo de Bombeiros e dos investigadores da delegacia do Novo Gama, no Entorno do DF, que mantêm buscas na região (foto em destaque).

O caso aconteceu em março, mas só chegou ao conhecimento dos investigadores semana passada. É apurado desde a última quarta-feira (26/8), quando a PCGO recebeu uma denúncia anônima relatando o ocorrido.

Segundo o delegado Danilo Martins Ferreira, a localização do corpo é fundamental para direcionar a investigação. “A necropsia diria muito sobre o que pode ter ocorrido com a vítima. No entanto, não temos materialidade nenhuma que indique o fato de o bebê ter sido morto em algum ritual de magia negra ou algo semelhante”, explicou o delegado.

0
Satanismo

Fontes policiais ouvidas pelo Metrópoles revelaram que o casal insistiu em afirmar que a vertente do satanismo cultuada não envolve rituais ou sacrifícios humanos. O pai do bebê seria adorador do satanismo teísta — também conhecido como satanismo tradicional ou satanismo espiritual.

É uma forma de satanismo onde a crença primária é a de que Satanás é de fato uma divindade ou força a ser reverenciada ou adorada.

O fato é que amigos e parentes de ambos suspeitaram do desaparecimento da criança. A desculpa era sempre que o bebê estaria na casa da avó paterna, que vive no Recanto das Emas. No entanto, com o passar da semanas e a falta de notícias do menino, a denúncia do desaparecimento acabou sendo feita na Polícia Civil goiana.

Em depoimento, o pai e a mãe do bebê, uma adolescente de 16 anos, negaram ter tirado a vida do filho. O casal, que mora no município goiano de Lago Azul, alega ter constatado que o menino estava morto após ele cair acidentalmente. Ambos disseram ainda ter ficado com medo de chamar a polícia após a morte do bebê. Em seguida, o homem teve a ideia de enterrar o próprio filho. A mulher concordou e aceitou ajudá-lo.

Os suspeitos, então, foram até uma mata em Santa Maria, próximo à divisa com a cidade de Novo Gama, e enterraram o próprio filho. A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros goianos passaram pelo menos três dias tentando localizar o cadáver em um matagal onde os pais indicaram ter sepultado o menino, mas as buscas ainda não surtiram efeito. Nem os cães farejadores conseguiram identificar rastros do local onde o corpo poderia ter sido enterrado.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?