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Vídeo: pilotos e mecânicos de aviões são alvo da PF em operação contra garimpos

Justiça determinou bloqueio de quase R$ 308 milhões. Polícia cumpre mandados nos seguintes estados: Goiás, Pará, São Paulo e Rio de Janeiro

atualizado

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PF/Divulgação
Operação da Polícia Federal
1 de 1 Operação da Polícia Federal - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17/8), a Operação Buruburu, para desarticular parte do esquema de logística usado por garimpeiros na Terra Indígena Yanomami (TIY) – em especial, pilotos e mecânicos de aeronaves que atuariam na região.

Mais de 50 policiais cumprem 11 mandados de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão, além de 19 com medidas cautelares diferentes de prisão, todos expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima. Também houve determinação do bloqueio de quase R$ 308 milhões dos investigados. A operação ocorre nos estados de Goiás, do Pará, de São Paulo e do Rio de Janeiro.

As investigações começaram no início deste ano, após um levantamento da PF identificar quase 10 aeronaves recorrentes em investigações contra o tráfico de drogas e o garimpo ilegal. Os aviões pertencem a um empresário que também seria responsável por mais de 10 processos minerários na Agência Nacional de Mineração (ANM).

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A organização criminosa investigada se dividiria em quatro núcleos: um responsável por financiar as atividades de garimpo ilegal na TIY; outro por “esquentar” os minérios retirados ilegalmente; um terceiro seria integrado pelos pilotos; e o último cuidaria da manutenção e da recuperação das aeronaves usadas nos crimes.

O inquérito policial revela que a estrutura de aeronaves e a logística adotada pelo garimpo ilegal seriam compartilhadas para a prática de crimes diversos, inclusive tráfico de drogas, de modo que vários investigados tinham antecedentes por esse e outros delitos, como integrar facções criminosas.

Além de investigar os 33 alvos da operação desta quinta-feira (17/8), o inquérito apura o envolvimento de mais 36 suspeitos, entre pilotos, mecânicos e empresários financiadores dos crimes.

O nome da operação – Buruburu – faz alusão à onomatopeia de como indígenas Yanomami se referem a aeronaves quando as veem.

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