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PCGO investiga estupro contra criança de 4 anos; suspeitos são tio e primo da vítima

Criança relatou à avó paterna sentir dores nas partes íntimas. Médica que a examinou identificou sinais de violência sexual e acionou a PMGO

atualizado

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Imagem colorida de uma criança segurando um urso de pelúcia - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de uma criança segurando um urso de pelúcia - Metrópoles - Foto: Pixabay

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal, investiga um suposto caso de estupro contra uma criança de 4 anos, praticados por um tio e um primo. Os dois suspeitos têm 15 anos, e o tio ainda convive com a menina, segundo a avó paterna da vítima, que pediu para não ter a identidade divulgada.

Em 13 de maio último, a avó da criança teria desconfiado dos supostos abusos ao saber que a menina sentia dores e coceira nas partes íntimas. Em seguida, levou a criança a uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Parque Marajó, em Valparaíso (GO), onde uma médica identificou sinais de violência sexual.

A menina relatou que o tio e o primo maternos, com quem ficava enquanto a mãe trabalhava, teriam tocado as partes íntimas dela, e a médica que examinava a menina acionou a Polícia Militar de Goiás (PMGO).

“Até então, meu marido e eu pegávamos nossa neta para passar todos os fins de semana conosco. Naquele sábado, fui dar banho na menina, e ela reclamou da dor. Na hora, nem pensei que poderia se tratar de suposto abuso. Imaginei que seria uma infecção urinária”, detalhou a avó.

Os policiais encontraram os suspeitos e os levaram para a delegacia. Em depoimento, a mãe da criança contou que, durante a semana, enquanto trabalhava, deixou a filha aos cuidados de uma tia dela e de um primo da menina — investigado pelo suposto crime.

No entanto, em 13 de maio, a mãe teria ficado internada na UPA do Gama, por causa de problemas intestinais, e não viu a filha. Os dois adolescentes apontados como supostos autores do crime negaram as acusações, e a criança passou por exames no Instituto de Medicina Legal (IML), mas os resultados ainda não ficaram prontos.

Sem elementos para flagrante

Para a Polícia Civil de Goiás (PCGO), até o momento, não há elementos que levem à prisão em flagrante dos suspeitos. Além disso, a avó paterna da criança relatou que, desde que descobriu o caso, ficou proibida pela mãe da menina de ver a neta.

“A criança pediu socorro. Apesar de ter apenas 4 anos, ela sabe se expressar bem. Como está o psicológico dela diante dessa situação?”, completou a avó, que acionou o Conselho Tutelar de Luziânia, mas ainda não viu a tomada de providências por parte do órgão.

“Entrei em contato com a mãe da minha neta, e ela me disse que a menina estava sob cuidados do avô paterno e que não corria risco algum. Só que um dos supostos agressores, apontado como o tio dela, mora naquela casa [onde teria ocorrido o crime]. Eu só queria que as autoridades se manifestassem em relação à situação dela”, cobrou a denunciante.

Em nota, o Ministério Público de Goiás (MPGO) e o Conselho Tutelar de Luziânia informaram que, por se tratar de suposto caso de crime sexual e contra menor de idade, o caso corre em segredo de Justiça.

O Metrópoles também tentou contato com a mãe da criança, mas não teve resposta até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

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