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Após facada, Durval Barbosa é transferido à UTI do Hospital do Coração

O ex-delegado de polícia foi esfaqueado na tarde de segunda-feira (19/9), na 114 Sul. Ele foi atingido no abdômen pela esposa

atualizado

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Marcello Casal Jr/ABr
Durval Barbosa
1 de 1 Durval Barbosa - Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Delator da Caixa de Pandora, Durval Barbosa Rodrigues, 70 anos, foi transferido do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para uma unidade de terapia intensiva (UTI), no Hospital do Coração. A coluna apurou que o paciente está consciente, mas seu estado inspira cuidados. Na noite do último dia 12 de agosto, Durval sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e um infarto. Na ocasião, ele foi diagnosticado com duas artérias obstruídas e precisou passar por procedimento.

O ex-delegado de polícia foi esfaqueado na tarde da última segunda-feira (19/9), na 114 Sul. Ele foi atingido no abdômen com um golpe desferido pela esposa, Fernanda Barbosa, 26.

A faca utilizada pela companheira de Durval chegou a ficar cravada na barriga da vítima, mas, por sorte, não atingiu nenhum órgão. Fernanda teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e já está em uma das alas da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), no Gama. Ela foi autuada por tentativa de homicídio.

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O caso

Fernanda apresentava lesões compatíveis com as de agressões físicas no momento em que  prestou depoimento na 1ª Delegacia de Polícia (Asa  Sul). De acordo com a Polícia Militar do DF, uma guarnição foi acionada para atender ocorrência de violência doméstica, e, quando os PMs chegaram ao local, viram Durval sangrando após levar uma facada.

Aos militares, a esposa de Durval Barbosa disse que o marido e ela começaram a brigar, e que, para se defender, teria desferido o golpe contra o homem, utilizando uma arma branca. Durval foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF) e conduzido ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Ex-delegado da Polícia Civil do DF (PCDF) e ex-secretário de Relações Institucionais do Governo do Distrito Federal (GDF) na gestão de José Roberto Arruda (PL), Durval foi delator do esquema que resultou na Operação Caixa de Pandora, também conhecido como Mensalão do DEM.

Ele foi pioneiro no instituto da delação premiada. Na época, gravou políticos em situações comprometedoras. O material revelou o maior esquema de corrupção já conhecido do Distrito Federal. Em um dos vídeos mais emblemáticos, Arruda aparece recebendo das mãos de Durval um pacote de dinheiro.

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