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Condenada jovem que matou ciclista no Lago Norte após festa

Mônica Karina Rocha Cajado Neves deve cumprir pena de 2 anos e 6 meses em regime inicialmente aberto. Ela atropelou e matou Edson Antonelli

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Mônica Karina Cajado Lopes
1 de 1 Mônica Karina Cajado Lopes - Foto: Reprodução

A Justiça do Distrito Federal condenou, na tarde desta quarta-feira (13/12), a 2 anos e 6 meses de prisão, a motorista que atropelou e matou o aposentado Edson Antonelli, 61 anos, na QI 7 do Lago Norte, em abril deste ano. Mônica Karina Rocha Cajado Neves, 20, estava embriagada quando o carro atingiu a vítima, a qual estava de bicicleta. Na época, o teste do bafômetro acusou níveis altos de álcool no sangue – 154% acima do limite, configurando crime de embriaguez. A jovem deve cumprir a pena em regime inicialmente aberto. 

A 8ª Vara Criminal de Brasília ainda determinou a suspensão do direito de dirigir, por quatro meses. Na sentença, o juiz Osvaldo Tovani ressalta que a ré, sem antecedentes criminais, preenche os requisitos do artigo 44 do Código Penal para substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direito. Por isso, a sanção deve ser convertida por duas medidas alternativas, como pagamento de cesta básica e trabalho voluntário. A definição fica a cargo da Vara de Execuções Penais (VEP). 

Mônica foi presa no dia do acidente, um domingo, mas ganhou liberdade após pagar fiança de R$ 5 mil, na segunda-feira seguinte. Em audiência, a juíza substituta do Núcleo de Audiências de Custódia do TJDFT Lorena Alves concedeu à motorista a liberação da cadeia, sob medidas cautelares – como o impedimento de a acusada se ausentar do DF por mais de 15 dias e não poder mudar o endereço sem comunicar e justificar à Justiça, a cada dois meses, as atividades que realiza.

Na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Mônica relatou que, no dia do acidente, saiu de uma festa na Torre Digital e foi, de Uber, até a QI 12 do Lago Norte, onde estava o carro dela, um GM Ônix. Ela acreditava ter dormido ao volante.

Em novembro deste ano, o juiz titular da 8ª Vara Criminal de Brasília ouviu três testemunhas, além da ré, na audiência de instrução e julgamento no processo. A acusada assumiu a autoria do homicídio culposo – aquele no qual não há a intenção de matar – e embriaguez ao volante.

Defesa
O advogado de Mônica, Raphael Castro Hosken, disse ao Metrópoles que ainda não teve acesso a sentença. A jovem está “traumatizada” com o episódio, segundo Hosken. “O acidente despedaçou três vidas: a dela, a da vítima e a da família”, opina.

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