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“Inadmissível”, diz Saúde do DF sobre ataque com xixi e faca em UBS

Segundo a pasta, episódio configura crime. Pasta diz que todo apoio foi prestado às profissionais de saúde vítimas da agressão na UBS

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Mulher de vermelho com faca
1 de 1 Mulher de vermelho com faca - Foto: Reprodução

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal repudiou o episódio em que uma paciente atacou profissionais de saúde dentro de Unidade Básica de Saúde (UBS) com xixi e as ameaçou com uma faca. Para a pasta, o ato é inadmissível e configura crime.

“É inadmissível que servidores públicos sejam tratados desta forma no desempenho de suas funções em prol da assistência à Saúde no Distrito Federal”, afirmou a pasta. Segundo a secretaria, o ataque configura crime.

Veja o ataque:

 

 

Na terça-feira (5/9), na UBS 15 de Ceilândia, a mulher jogou urina nas profissionais e sacou arma branca da mochila. O ataque foi contido por um vigilante, e a agressora foi presa em flagrante pela Polícia Militar (PMDF).

Segundo a secretaria, a paciente estava agendada para atendimento no laboratório da UBS 15 de Ceilândia. Quando foi chamada na organização da fila, teria ficado inconformada por ser a 4ª no quesito de prioridades do atendimento.

“Por diversas vezes a usuária foi orientada a se acalmar, tanto pela equipe quanto pelos vigilantes da unidade, tentativas que não surtiram efeito”, relatou a pasta. A paciente então teria atacado as profissionais de saúde.

Ameaça e porte de arma branca

A equipe de vigilante acionou a Polícia Militar (PMDF). O caso foi levado para a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia). O episódio foi registrado como ameaça e porte de arma branca.

Mesmo após o episódio, a paciente teve o seu exame colhido.

“Salientamos que todo o suporte aos servidores e a equipe da UBS 15 de Ceilândia foram executados pela gerência e pela Diretoria Regional de Atenção à Saúde da região Oeste (DIRAPS)”, ressaltou a pasta.

Relatos

De acordo com as profissionais de saúde, a agressora estaria exaltada, alegando demora no atendimento. No entanto, havia outros pacientes na frente. A mulher teria arremessado urina e na sequência puxou a faca da bolsa.

As vítimas relataram que ela disse: “Eu vou entrar e bater em vocês”. A agressora negou as acusações.

Rotina

Segundo o Conselho Regional de Enfermagem do DF (Coren-DF), agressões, ameaças e xingamentos se tornaram rotina para profissionais de saúde. “O medo de quem salva vidas é constante, especialmente entre as mulheres, que são as principais vítimas”, alertou.

O conselho afirma, com base em dados da Polícia Civil (PCDF), que no 1º semestre de 2023 houve aumento de 13% nos casos de agressões a profissionais de saúde no DF.

Violência

Levantamento realizado pelo Coren-DF, em julho de 2022, apontou que 834 profissionais de enfermagem já foram agredidos no trabalho. Do total de agredidos, 690 sofreram ofensas verbais e 144 foram vítimas de agressão física.

“É perceptível que os casos de violência aumentaram especialmente nas UPAs e nas UBSs”, afirmou o Coren-DF. Para o conselho é necessário reforçar a segurança dos profissionais de saúde.

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